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JD1TV: Técnicas manuais ganham destaque no tratamento de dores crônicas pós-pandemia

Especialistas alertam para o aumento de casos de dor crônica, má postura e farmacodependência

18 JUL 2025 • POR Carla Andréa • 17h30

O Saúde e Bem-Estar desta sexta-feira (18) trouxe um alerta para um problema que vem afetando cada vez mais brasileiros: a dor crônica.

A fisioterapeuta e osteopata Dra. Patrícia Henrique Silva explicou como a pandemia intensificou o número de pacientes com dores persistentes, especialmente na região da cervical, ombros e coluna.

De acordo com a especialista, o isolamento social e a adaptação ao ensino e trabalho remotos favoreceram a adoção de posturas inadequadas e a intensificação de tensões musculares.

“Aumentaram significativamente as queixas na região da cervical e ATM (articulação temporomandibular), que têm ligação direta com dores de cabeça e até sintomas como enxaqueca e zumbidos no ouvido”, afirmou.

O problema não atinge apenas adultos. Crianças a partir de 8 anos e adolescentes também vêm apresentando sintomas relacionados ao excesso de tela, sedentarismo e mudanças na rotina escolar.

Além da questão física, a profissional destacou que a dor prolongada também tem efeito emocional, e muitas vezes leva à dependência de medicamentos como o Zolpidem.

“O remédio ajuda a dormir, mas não trata a causa. E o uso contínuo pode agravar o problema, criando um ciclo de insônia, irritabilidade e dor”, explicou.

Nesse contexto, a fisioterapia manual e a osteopatia têm se mostrado aliadas eficazes. Técnicas de manipulação e mobilização das vértebras cervicais, liberação de musculaturas tensas e reposicionamento postural proporcionam alívio de até 80% da dor já na primeira sessão, segundo a fisioterapeuta.

Assista:

 

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