Política

Missão à Ásia mira investimentos para impulsionar desenvolvimento de MS, diz Riedel

Governador destacou a importância de construir confiança com grandes investidores internacionais para garantir o crescimento sustentável do Estado

31 JUL 2025 • POR Carla Andréa e Sarah Chaves • 13h23
Governador Eduardo Riedel, Sérgio Longen, Maurício Saito (Sebrae) - Sarah Chaves/JD1

Em meio à preparação para uma missão internacional que incluirá visitas a Índia, Japão e Singapura, que ocorrerá entre os dias 4 e 16 de agosto, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou, nesta quarta-feira (31), a importância estratégica da iniciativa para consolidar a imagem do Estado como ambiente confiável para negócios.

Segundo ele, os encontros com investidores e lideranças de grandes corporações têm potencial direto de impactar setores como bioenergia, agroindústria e infraestrutura logística, além de abrir portas para novos financiamentos e parcerias público-privadas (PPPs). 

“É um ambiente de negócio que você constrói no dia a dia das suas ações”, afirmou o governador, durante reunião na Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), em Campo Grande.

Entre os temas centrais da missão internacional estão segurança alimentar e transição energética, dois pilares que, segundo Riedel, têm orientado a política de atração de investimentos do governo estadual desde o início do mandato.

Ele também enfatizou a relevância de garantir acesso a crédito para os projetos, considerando que grandes empreendimentos dependem da confiança de fundos e instituições financeiras internacionais.

Um dos destaques da agenda será a participação em reuniões com representantes da Mitsui, gigante japonesa que já atua no Estado por meio da MSGás.

O governador também mencionou o interesse do Japão em adotar a mistura de 10% de etanol no combustível, o que abre novas possibilidades para o setor sucroenergético sul-mato-grossense.

Além disso, o governador citou a importância de fundos de investimento de Singapura, que têm histórico de parcerias no Brasil e poderão ser atraídos para novos projetos de infraestrutura no Estado, incluindo a expansão da malha de gás natural e a renovação de concessões como a da EMS (empresa de saneamento).

Setor produtivo - 

A Federação das Indústrias também encabeça a missão.  Estratégica, a iniciativa une o setor produtivo e o setor público na agenda internacional.

“Temos que construir pontes comerciais. Entendo que nas reuniões que vamos ter com vários setores, mostraremos o que e de que forma estamos produzindo, além de buscar interessados a partir do que temos para ofertar nesse momento. Então, isso é de extrema importância”, explicou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Além de articulações para grandes projetos, como a mobilização para Rota Bioceânica, a programação é realizada em conjuntura de taxação dos Estados Unidos contra o Brasil, o que eleva o peso da missão. Para Longen, o recuo da medida em relação a alguns produtos é um bom sinal.

Na ocasião, o diretor de Relações Internacionais da Fiems, Aurélio Rocha, ressaltou quanto aos movimentos econômicos presentes no Estado. “É notável que Mato Grosso do Sul tem passado por um grande momento de transformação econômica. Nosso Estado está buscando o reposicionamento global, vários investimentos estão ocorrendo aqui e está na hora de mostrarmos isso para o mundo todo”.

A missão internacional terá duração de dez dias e contará com a participação de representantes do governo, da Fiems, do Sebrae e de outras instituições. 

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