Secretário de Fazenda de MS é eleito presidente do órgão central da Reforma Tributária
Comitê Gestor do IBS será responsável por administrar o novo imposto que unifica ICMS e ISS dentro da Reforma Tributária
1 AGO 2025 • POR Carla Andréa • 16h39O secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, Flávio César Mendes de Oliveira, foi eleito nesta sexta-feira (1º) como o primeiro presidente do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS), instância máxima da Reforma Tributária brasileira.
A escolha ocorreu durante reunião do Conselho Superior do Comitê e representa um marco inédito na implementação do novo sistema fiscal do país.
A eleição de Flávio César à presidência do CGIBS, órgão instituído pela Emenda Constitucional nº 132/2023 e regulamentado pela Lei Complementar nº 214/2025, simboliza um passo decisivo na consolidação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), tributo que substituirá o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), com potencial de arrecadação superior a R$ 1 trilhão por ano.
“O gesto de confiança dos secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal muito me honra e reforça o compromisso coletivo com o sucesso da Reforma Tributária. Recebo essa missão com profundo senso de responsabilidade”, declarou Flávio César, que também preside o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).
Liderança técnica e federativa
A escolha de Flávio César foi fruto de consenso entre os representantes estaduais e reconhece seu perfil conciliador, técnico e institucional.
Desde fevereiro de 2025, ele comanda o Comsefaz, sendo o primeiro representante do Centro-Oeste a ocupar a presidência do colegiado. Sob a sua liderança, o comitê tem fortalecido o diálogo com o Congresso Nacional, o Governo Federal e os entes subnacionais, defendendo um federalismo mais cooperativo e eficiente.
Histórico de gestão pública
Antes de atuar na linha de frente da Reforma Tributária, Flávio César construiu uma trajetória sólida na administração pública de Mato Grosso do Sul.
Foi vereador por dois mandatos em Campo Grande, onde presidiu a Comissão de Orçamento e Finanças e a Câmara Municipal. Também foi secretário adjunto e titular da Secretaria de Governo, até assumir, em 2023, o comando da Secretaria de Estado de Fazenda.
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