Rapaz acusado de matar padrasto com 17 facadas no Nova Lima é preso pela PM
Policiais da 11ª CIPM cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara do Tribunal do Júri
8 AGO 2025 • POR Vinícius Santos • 08h36Luiz Gustavo da Silva Gonçalves, de 22 anos, foi preso na noite de quinta-feira (7) por policiais da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Campo Grande. Ele é acusado de assassinar o próprio padrasto, Itamar de Lima Cristaldo, de 38 anos. O crime ocorreu no dia 25 de julho, na rua Professora Antônia Capilé, no bairro Nova Lima.
Contra ele havia mandado de prisão em aberto, expedido pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. A decisão foi assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, que justificou a medida como necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. A prisão foi solicitada pela Polícia Civil.
Ele foi conduzido à sede do CEPOL – Centro Integrado de Polícia Especializada para a formalização da prisão e comunicação à Justiça sobre a captura. Ainda deverá passar por audiência de custódia nas próximas horas.
CRIME - De acordo com o boletim de ocorrência, o homicídio aconteceu durante a noite de um sábado. Itamar foi morto com 17 golpes de faca. A esposa da vítima, que é mãe do acusado, relatou à polícia que o marido e o filho iniciaram uma briga, que evoluiu para luta corporal.
Durante o confronto, Itamar teria saído até o carro, pegado uma faca e retornado para dentro da residência. Ainda segundo o relato, o enteado conseguiu tomar a faca e golpeou o padrasto.
Após o crime, Luiz Gustavo fugiu levando a arma. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima no local. Em seguida, equipes da Polícia Civil, do Grupo de Operações e Investigações (GOI) e da perícia científica estiveram na cena do crime.
O corpo foi recolhido por uma funerária e encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) para os exames necessários. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil. Luiz Gustavo está preso preventivamente e, ao fim da apuração, pode ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
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