Riedel destaca oportunidades estratégicas na Índia durante 1ª etapa da Missão Ásia
Presidente da Fiems, Sérgio Longen vê inovação indiana como modelo para indústria sul-mato-grossense
8 AGO 2025 • POR Gabrielly Gonzalez • 16h03O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou o potencial de parcerias internacionais durante a primeira etapa da Missão Ásia, que começou em 4 de agosto e segue até o dia 16. Acompanhado de empresários e representantes do setor público, Riedel participou de uma série de encontros na Índia, onde conheceu iniciativas nas áreas de inovação, agronegócio e energia.
Segundo o governador, a Índia apresenta desafios e oportunidades semelhantes aos do Brasil, especialmente no que diz respeito ao clima e ao meio ambiente. “Acredito que foram muito produtivas todas as possibilidades que encontramos na Índia. Um país acolhedor, cheio de desafios, assim como o Brasil, e com uma similaridade grande em relação ao nosso clima. Podemos aprender muito com as soluções que eles estão desenvolvendo”, avaliou Riedel.
A agenda incluiu visitas a empresas dos setores de defensivos agrícolas, celulose, agronegócio e energia. A missão também ganha importância estratégica no atual cenário global, com a recente taxação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o que aumenta a relevância de novas parcerias comerciais.
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, que lidera a comitiva empresarial, ressaltou a importância do intercâmbio com o setor tecnológico indiano. “Conhecemos áreas de extrema importância no setor de tecnologia e inovação, especialmente agora, diante da reforma tributária no Brasil. Os indianos nos apresentaram soluções que certamente vão inspirar adaptações em nossas empresas”, comentou.
Com uma população de quase 1,5 bilhão de pessoas, a Índia ultrapassou recentemente a China e tornou-se o país mais populoso do mundo. Atualmente, responde por menos de 2% das exportações brasileiras, o que indica amplo espaço para crescimento nas relações bilaterais.
Após a passagem pela Índia, a comitiva seguirá para o Japão e, posteriormente, Singapura. A programação inclui articulações para projetos estruturantes, como a Rota Bioceânica, iniciativa estratégica para a logística e integração regional.