Polícia

JD1TV: Investigado pela PF, morador de condomínio de luxo 'desaparece'

Conforme apurado pelo JD1 Notícias, alvo esteve na residência na noite de quarta-feira, horas antes da operação

14 AGO 2025 • POR Luiz Vinicius • 08h23
Polícia Federal esteve no condomínio de luxo do Damha - Divulgação/PF

Morador do Damha II, condomínio de luxo em Campo Grande, é um dos alvos da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (14), na operação 'Contra-Ataque III', que investiga a organização criminosa que repassava armas e drogas para Minas Gerais em um esquema complexo utilizando mercadorias agrícolas.

A reportagem do JD1 Notícias apurou que o alvo investigado esteve na residência durante a noite desta quarta-feira (13), horas antes do início da operação. Contudo, pela manhã, ele já não se encontrava mais no local.

Durante a operação, quatro mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos, além de 13 mandados de busca e apreensão entre casas e empresas - incluindo um haras. Um dos mandados é cumprido na residência desse alvo.

Imagens divulgadas pela Polícia Federal mostram que os agentes precisam de aparato para chegar até o telhado de uma das residências. 

Nessa ação, foi encontrado um celular escondido no telhado, porém, não foi informado até o momento se o aparelho se trata desse alvo em específico, que desapareceu do radar.

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Operação - Conforme a informação da Polícia Federal, a operação é fruto de uma investigação realizada pelo FICCO-MG (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), que identificou uma organização criminosa atuante na comercialização de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro.

No entanto, a investigação apontou que os fornecedores estariam em Campo Grande, dessa forma, houve compartilhamento de provas, o que originou a ação da Polícia Federal para apurar mais detalhes sobre a associação criminosa.

Com o aprofundamento das investigações, foi possível constatar um complexo esquema elaborado para consecução da traficância, com a utilização de mercadorias agrícolas para ocultar as drogas e empresas, que apresentaram vínculos com os investigados, para o recebimento dos valores atinentes às negociações.

Essas empresas não possuíam lastro fiscal para a realização de substanciais movimentações financeiras, adotando atividades econômicas como comercialização de veículos e oficinas mecânicas para blindar a origem dos recursos.