Justiça

Acusado de matar homem a tiros por ciúmes no Aero Rancho enfrenta júri popular

Leandro Gonçalves dos Santos, o "Chupeta", senta-se nesta sexta-feira no banco dos réus para responder pela execução de Adevilson Silva de Souza

15 AGO 2025 • POR Vinícius Santos • 08h37
Rapaz foi morto com vários tiros a queima-roupa - JD1 Notícias/Reprodução/Redes Sociais

Leandro Gonçalves dos Santos, o “Chupeta”, é julgado nesta sexta-feira (15) no Tribunal do Júri, acusado de matar a tiros Adevilson Silva de Souza em 2021, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

O acusado está preso desde fevereiro de 2024, quando foi capturado, e desde então permanece sob custódia preventiva pelo crime. Conforme a denúncia, Leandro teria agido por motivo torpe, após descobrir que sua companheira manteve um relacionamento amoroso com a vítima enquanto ainda viviam juntos.

A acusação aponta que ele teria surpreendido Adevilson e efetuado disparos à queima-roupa, dificultando qualquer reação. Câmeras de segurança registraram o momento em que o acusado desce de uma motocicleta, se aproxima e dispara pelo menos seis vezes contra a vítima.

O julgamento ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, sob a presidência do juiz Aluizio Pereira dos Santos, e o resultado — seja pela condenação ou absolvição — deve ser divulgado ainda hoje. 

Como funciona o júri popular?

O júri popular é previsto na Constituição Federal como garantia individual para o julgamento de crimes dolosos contra a vida. Ele funciona em duas fases.

A primeira é a instrução processual, em que se produzem provas e se decide se o caso vai ou não a julgamento.

A segunda é o julgamento em si, realizado por sete jurados escolhidos entre 25 convocados para a sessão. Essas pessoas, que não são juízes de carreira, formam o Conselho de Sentença e decidem o destino do réu.

No plenário, são ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, e depois o réu. Em seguida, acusação e defesa apresentam seus argumentos, podendo haver réplica e tréplica.

Depois, os jurados votam de forma sigilosa respondendo “sim” ou “não” aos quesitos apresentados pelo juiz. O magistrado anuncia a decisão final, que deve respeitar o que foi decidido pelos jurados.

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