Instituto Penal de Campo Grande inaugura oficina de costura
Programa Malharia Social oferece qualificação profissional, renda e remição de pena a internos do sistema prisional
16 AGO 2025 • POR Carla Andréa • 16h34O sistema prisional de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (15), inaugurou a nova oficina de corte e costura no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG).
A unidade agora integra o Programa Malharia Social, iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de MS).
O programa oferece qualificação profissional, geração de renda e remição de pena para os internos por meio da produção de peças de vestuário e outros itens têxteis.
Além de contribuir para a reintegração social, os produtos confeccionados poderão atender instituições sociais e hospitais, ampliando o impacto do projeto na comunidade.
No IPCG, a estrutura da oficina conta com duas salas — uma de corte e outra de costura — com ventilação, exaustores, banheiros e nove máquinas de costura de diferentes funções, além de uma mesa de corte. A capacidade é para até 10 internos trabalhando simultaneamente.
A iniciativa já está em expansão em Mato Grosso do Sul, com unidades também implantadas nos presídios de São Gabriel do Oeste, Jardim, Caarapó, Gameleira 2 e no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi. No total, o estado recebeu 24 máquinas de costura e três mesas de corte da Senappen.
Segundo Elaine Alencar, chefe da Divisão de Trabalho da Agepen, outros projetos também estão previstos, como o Cidade Digna, voltado à produção de artefatos de concreto. Ela também destacou futuras capacitações: “O IPCG foi contemplado com uma oficina completa. Dá para produzir desde peças acolchoadas até itens em couro. Teremos, inclusive, um curso de moda em parceria com a Fundação de Cultura do Estado. É um espaço com muito potencial para transformar vidas”.
Reforço na segurança da unidade
Durante a solenidade, o IPCG também recebeu novos equipamentos de segurança, incluindo espingardas calibre 12, munições de elastômero e coletes balísticos. Os materiais reforçam a proteção dos policiais penais e aumentam a eficiência da atuação diária dentro da unidade.
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