Política

Alvo da PF, pastor Silas chama Alexandre de Moraes de "criminoso"

Investigação apura suposta coação de autoridades envolvidas no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.

21 AGO 2025 • POR Vinícius Santos • 09h51
Pastor Silas Malafaia - - Foto: Reprodução: YouTube / Silas Malafaia Oficial

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na noite de quarta-feira (20), um mandado de busca pessoal e apreensão de celulares contra o pastor Silas Malafaia, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. 

A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que investiga coação no curso do processo sobre a tentativa de golpe de Estado, que tem Jair Bolsonaro e ex-integrantes do governo como réus.

Conforme a PF, Malafaia é investigado por suposta coação contra autoridades que conduzem a investigação. Ele foi abordado por agentes ao desembarcar de um voo vindo de Lisboa e, em seguida, levado para as dependências do aeroporto, onde prestou depoimento.

Além da apreensão dos aparelhos, o pastor foi alvo de medidas cautelares que proíbem que ele deixe o país e que mantenha contato com outros investigados.

Após a abordagem, Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes.

“Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que eu venho denunciando há quatro anos em mais de 50 vídeos. Onde você é proibido de conversar com alguém? Que democracia é essa? Apreender meu passaporte? Eu não sou bandido. Apreendeu meu telefone, eu dei a senha. Isso é uma vergonha. Não vou me calar, vai ter que me prender para me calar”, disse.

Segundo informações do g1, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente às medidas cautelares em parecer protocolado no último dia 15. Silas demonstrou revolta com a situação e prometeu resposta no evento de 7 de setembro — em manifestação.

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