Alckmin viaja ao México para reforçar laços políticos e econômicos
"Vamos buscar novas oportunidades em áreas como indústria, agronegócio e saúde", afirmou o vice-presidente
27 AGO 2025 • POR Sarah Chaves • 11h22O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, embarcou nesta terça-feira (26) para missão oficial na Cidade do México. O objetivo é fortalecer as relações políticas e ampliar o comércio e os investimentos entre Brasil e México, as duas maiores economias da América Latina.
A agenda começa na quarta-feira (27) com café da manhã com empresários e reuniões com autoridades mexicanas, incluindo os ministros da Agricultura, Relações Exteriores e Economia. À noite, Alckmin participa do Encontro Empresarial Brasil-México.
Na quinta-feira (28), ele receberá as Chaves da Cidade do México e se reunirá com o secretário de Saúde antes do encontro com a presidenta Claudia Sheinbaum no Palácio Nacional. A reunião marca o fortalecimento do diálogo político e da parceria estratégica entre os países. A missão será encerrada em evento da Associação Brasileira de Proteína Animal, com foco em exportações.
“O México é um parceiro chave. Vamos buscar novas oportunidades em áreas como indústria, agronegócio e saúde”, afirmou Alckmin, que também terá reuniões com autoridades mexicanas e empresários.
Sheinbaum destacou a importância do encontro: “Estamos discutindo não só comércio, mas investimentos mútuos. Será uma reunião muito relevante.”
O presidente Lula também comentou a missão: “Tenho certeza de que será uma viagem de sucesso.”
A delegação inclui os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Simone Tebet (Planejamento), além da secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha. Também participam presidentes da ApexBrasil, Conab, Anvisa, além de representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Butantan, empresários e a CNI.
Em 2024, o comércio entre Brasil e México movimentou US$ 13,6 bilhões. O Brasil exportou US$ 7,8 bilhões, com destaque para automóveis, carnes de aves e veículos de carga. As importações somaram US$ 5,8 bilhões, principalmente de peças automotivas e veículos.