Economia

Ibovespa fecha em máxima histórica; dólar sobe

No cenário doméstico, as atenções estavam voltadas para a reciprocidade do Brasil com os Estados Unidos

29 AGO 2025 • POR Carla Andréa, com CNN • 18h04

O Ibovespa atingiu, nesta sexta-feira (29), uma máxima histórica, renovando recorde e estendendo a valorização observada na véspera, quando ultrapassou pela primeira vez a marca dos 142 mil pontos.

Ao final do pregão, o índice fechou em 141.422,26 pontos, alta de 0,26% no dia. Na semana, a valorização foi de 2,5%, e no mês de agosto, acumulou alta de 6,28%.

O destaque do dia ficou por conta da aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica pelo Brasil em relação aos Estados Unidos e da repercussão de dados de inflação americana, que vieram em linha com as expectativas do mercado.

No mercado de câmbio, o dólar à vista teve alta de 0,3%, sendo negociado a R$ 5,4223. Na semana, a moeda recuou 0,07%, enquanto no mês acumulou alta de 3,19%.

Cenário externo

O dólar vem sofrendo pressão desde a semana passada devido à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) dos EUA possa cortar a taxa de juros em setembro, diante de sinais de desaceleração do mercado de trabalho.

Nesta sexta-feira, o índice PCE, principal indicador de inflação preferido pelo Fed, registrou alta de 0,2% em julho, mantendo o acumulado em 2,6% nos últimos 12 meses, em linha com a previsão de analistas.

Com os dados, o mercado precifica agora uma probabilidade de 88% de corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros já no próximo mês, com nova redução do mesmo tamanho esperada até dezembro.

Cenário doméstico

No Brasil, o foco do mercado está na disputa comercial com os Estados Unidos. Na quinta-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores acionou a Camex para analisar a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica sobre os EUA, após o governo americano ter imposto tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

A medida pode resultar em ações de retaliação, e o mercado monitora atentamente possíveis impactos econômicos.

Entre as empresas, a Raízen teve destaque ao anunciar a venda de duas usinas em Mato Grosso do Sul por R$ 1,54 bilhão. No pregão, as ações RAIZ4 subiram 7,34%, sendo negociadas a R$ 1,17.

 

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