JD1TV: Campo Grande adere a protestos nacionais contra Anistia e PEC da Blindagem
Os atos começaram a ser articulados em meio ao avanço na Câmara dos dois projetos que estão na mira dos protestos
21 SET 2025 • POR Sarah Chaves • 14h50A manifestação contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, reuniu centenas de pessoas na manhã deste domingo (21).
A concentração ocorreu na Avenida Afonso Pena, no cruzamento com a 14 de Julho, e contou com a presença de lideranças políticas locais, como os vereadores Jean Ferreira e Luiza Ribeiro, o deputado estadual Pedro Kemp, a deputada federal Camila Jara e o ex-deputado federal Fábio Trad.
Movimento Nacional
Pela manhã, ocorreram os atos em Brasília e em capitais como Salvador, Belo Horizonte e Manaus. Já pela tarde, as manifestações ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, entre outras cidades.
Frentes de movimentos sociais, parlamentares e sindicatos recebem o apoio da classe artística, com shows marcados para durante as manifestações. No Rio de Janeiro, estão previstas as participações de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan. Já na Bahia, Daniela Mercury e Wagner Moura estarão em ato em Salvador.
No campo da política, o ato no Rio também deve contar com a presença dos líderes do PT e do PSOL na Câmara dos Deputados, respectivamente Lindbergh Farias e Talíria Petrone. Já a primeira vice-líder do PSB, Tabata Amaral, e Guilherme Boulos (PSOL) comparecem à manifestação em São Paulo.
Os atos começaram a ser articulados entre terça (16) e quarta-feira (17), em meio ao avanço na Câmara dos dois projetos que estão na mira dos protestos.
Aprovada pela Câmara na terça, a PEC da Blindagem visa estabelecer um aval do Legislativo — e em votação secreta — para a abertura de processos judiciais contra parlamentares e estender o foro privilegiado a presidentes de partido.
E, na quarta, o plenário da Casa aprovou que um projeto de lei pela anistia a condenados pelo 8 de Janeiro e outros casos relacionados tramite em regime de urgência (ou seja: sem precisar passar pelas comissões temáticas da Câmara).
Ambos os projetos avançaram em paralelo, com apoio de partidos do centrão.