Dilma defende ante Obama uma 'reforma fundamental' da ONU
19 MAR 2011 • POR • 13h24Presidentes Barack Obama e Dilma Rousseff neste sábado. (Foto: Pablo Martinez Monsivais/AP)
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse neste sábado (19), em Brasília, que acompanha com grande expectativa os "enormes esforços" do governo Obama para recuperar a economia do país.
Sobre o Conselho de Segurança da ONU, Dilma disse que o que move o Brasil por uma vaga permanente no órgão não é um "interesse menor", mas a certeza de que um mundo mais multilateral trará mais paz e harmonia entre os povos.
Ela lembrou que o Brasil tem compromisso com a paz, a democracia e o consenso.
Dilma afirmou que o Brasil tem orgulho de viver em paz com seus dez vizinhos há mais de um século.
A presidente afirmou que os dois países precisam combinar suas habilidades nos setores de pesquisa e educação, e citou como exemplo a exploração do pré-sal.
Dilma disse que a visita de Obama a "enche de alegria" e está na tradição das boas relações entre EUA e Brasil.
Ela citou o fato de os países terem eleito um afro-americano e uma mulher, mostrando que as duas democracias têm tradição em romper barreiras.
Ela disse que, entre todos os chefes de estado americanos que visitam o Brasil, Obama é o que encontra o país em estado mais sólido.
A presidente citou os avanços do país nos setores da economia e da ecologia e disse que eles permitiram a criação de empregos e que o país superasse a recente crise econômica.
Ela afirmou que seu governo tem compromisso em continuar no caminho do crescimento, garantindo uma prosperidade de longo prazo.
Dilma disse que a prioridade é investir em infraestrutura e em fontes de energia limpa.
A presidente disse que o Brasil se esforça em sair de uma situação de anos de desenvolvimento, e por isso está aberto a parcerias comerciais.
Dilma afirmou que vê o relacionamento entre os dois países com "muito otimismo" e que uma aliança entre os dois países é "uma construção comum", mas ela tem de ser uma construção "entre iguais", por mais que os dois países sejam diferentes.
Fonte: G1