Esportes

"Sempre soube que brilharia": antigo treinador relembra início da carreira de Bruninho Samudio

Kefrem Filipe Martins, o Telo, falou do período em que preparou Bruninho em Campo Grande

1 OUT 2025 • POR Carla Andréa • 18h50

A defesa de pênalti que garantiu a virada do Brasil sobre o Equador, no último domingo (28), no Paraguai, não surpreendeu quem conhece Bruninho Samudio, de 15 anos, de perto.

Para Kefrem Filipe Martins, o Treinador Telo, que comandou o jovem goleiro no início da trajetória, a cena apenas confirmou aquilo que ele já enxergava há anos: “Sempre soube que ele brilharia no cenário nacional”.

Bruninho é filho de Eliza Samudio e do ex-goleiro Bruno. De Campo Grande, ele começou sua preparação para o futebol de alto rendimento na Academia de Goleiros Telo Treinador, em Campo Grande, onde fez um intensivo em 2022, antes de se apresentar ao Athletico-PR no ano seguinte.

Ao JD1, Telo contou que o garoto já chamava atenção pela seriedade. “Entre todos os goleiros que treinei, Bruninho sempre foi um dos mais dedicados. Personalidade forte, determinado, sabe o que quer e onde deseja chegar. Meu papel foi deixá-lo tecnicamente o mais preparado possível, porque sabia que, em pouco tempo, ele estaria brilhando com grandes clubes e na Seleção”, recorda.

Defesa decisiva

Contra o Equador, pela segunda rodada da Conmebol Liga Evolución Sub-15, Bruninho mostrou que a preparação deu resultado.

Aos 20 minutos do primeiro tempo, quando o jogo estava empatado em 0 a 0, defendeu um pênalti de Mario Vera e ainda parou o rebote, mantendo o Brasil vivo no jogo. A Seleção acabou vencendo de virada por 4 a 3, com gols de Geovane, Myguel, Henrique e Caio.

“Ver aquele pênalti defendido foi emocionante. Para mim, não foi surpresa, porque ele sempre teve essa força mental desde muito novo. Mas estar ali, acompanhando de perto, foi especial. É como ver um filho alcançando um sonho”, afirmou o treinador.

Relação além dos gramados

A ligação entre Bruninho e Telo vai além do futebol. O treinador mantém contato próximo com a família e acompanha de perto cada passo do goleiro.

“No começo era só treinador e aluno, mas hoje já é amizade. Eles ficam na minha casa quando vêm a Campo Grande, e quando vou ao Rio de Janeiro, sou recebido lá também. A mãe dele, Sônia, é como uma segunda mãe para mim”, contou.

“É muito orgulho. Saber que participei de um pedacinho dessa história e ver ele crescer dessa forma me deixa realizado. Tenho certeza que esse é apenas o começo de uma carreira brilhante”, finalizou.

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