Polícia

Gisele foi arrastada para dentro de casa antes de ter corpo carbonizado no Monte Castelo

Manchas de sangue pelo imóvel indicaram para a Polícia Civil a possível dinâmica do crime brutal cometido por Anderson Saochine, esposo da vítima

3 OUT 2025 • POR Brenda Assis • 14h51

A dinâmica encontrada na casa onde Gisele da Silva Cylis Saochine, de 40 anos, morreu no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, ao longo da noite desta quinta-feira (2), indica que ela tenha sido arrastada para dentro do quarto onde foi carbonizada. O suspeito do crime, Anderson Saochine Cylis Rezende, de 49 anos, tirou a própria vida ao colocar fogo no corpo dentro do veículo do casal, uma Fiat Strada. 

Conforme o boletim de ocorrência, durante perícia no corpo da vítima as equipes encontraram possíveis marcas de facadas. Além disso, no chão do imóvel foram achadas marcas de sangue indicando que um corpo teria sido arrastado da área externa para dentro da residência.

Outras marcas de sangue ficaram visíveis nas paredes, em uma faca e em dois galões de tinner e álcool, possivelmente usados para dar inicio às chamas. O corpo de Gisele estava completamente carbonizado dentro do quarto do casal.

Enquanto isso, Anderson foi achado sem vida dentro do veículo, que estava estacionado na varanda.

Ainda segundo o registro policial, a irmã ligou para Gisele por volta das 18h e a vítima contou que teve uma discussão com o marido, mas sem ser agredida. As discussões teriam começado ainda no período da tarde.

Preocupada, a irmã tentou contato novamente por volta das 19h, no entanto, não conseguiu falar com Gisele. Durante essa ausência de contato, a familiar recebeu uma ligação de vizinhos indicando que a casa onde Gisele e Anderson moravam estavam pegando fogo.

O Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil e a Polícia Científica estiveram atuando no local da ocorrência, registrado como suicídio e feminicídio.