Política

Sabino resiste no cargo e União Brasil abre processo de expulsão

Também foi aberto procedimento para a destituição da executiva do partido no Pará, comandada pelo ministro

3 OUT 2025 • POR Carla Andréa, com CNN • 18h42
Celso Sabino - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro do Turismo, Celso Sabino, resiste a deixar o cargo nesta sexta-feira (3), apesar da pressão do União Brasil e da abertura de dois processos internos contra ele.

A sigla iniciou um procedimento de expulsão e outro para destituí-lo do comando da Executiva estadual do partido no Pará.

O processo de expulsão foi instaurado na última terça-feira (30) e tem como relator o deputado federal Fabio Schiochet (SC), presidente da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados.

Sabino foi notificado e tem até hoje para apresentar sua defesa prévia. Caso não entregue o cargo até a próxima terça-feira (7), Schiochet deve apresentar parecer pela expulsão.

O relatório será analisado pela Executiva Nacional, convocada pelo presidente do União, Antonio Rueda, para confirmar a decisão.

O outro processo, de destituição da Executiva do Pará, também foi aberto nesta semana e está sob relatoria da senadora Professora Dorinha (TO). A tramitação seguirá o mesmo calendário da ação de expulsão.

Nesta sexta, Sabino está em Belém acompanhando o presidente Lula em vistoria das obras da COP30. O ministro resiste a deixar o posto porque é pré-candidato ao Senado em 2026 e vê o evento internacional como peça-chave para ampliar sua visibilidade política no estado.

No Pará, o governador Helder Barbalho desponta como favorito para uma das vagas ao Senado. A segunda vaga é disputada por Sabino e pelo presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Chicão (MDB).

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