PP articula candidatura ao Senado em evento de filiações em Campo Grande
Durante encontro com prefeitos, Tereza Cristina reforça protagonismo do partido e destaca alinhamento com a centro-direita
4 OUT 2025 • POR Sarah Chaves • 18h00O Partido Progressista (PP) deu mais um passo em consolidação no Estado neste sábado (4), durante o evento de filiação dos prefeitos de Japorã, Juti, Antônio João, Deodápolis e Três Lagoas, realizado em Campo Grande. Na oportunidade, a senadora Tereza Cristina, presidente estadual do partido, ressaltou que o evento serviu como um espaço para discutir o futuro político de Mato Grosso do Sul e do país.
Segundo ela, a reunião com prefeitos e vices foi “muito produtiva” e simbolizou o início de uma série de movimentações que o PP pretende intensificar até o próximo ano.
A senadora destacou que o partido mantém o compromisso com a centro-direita e que essa será a linha de atuação nas eleições de 2026. “Foi muito claro que nós somos de centro-direita e assim nós vamos caminhar. É esse o caminho dos progressistas, tanto aqui no Estado quanto na política nacional”, afirmou.
Tereza Cristina também adiantou que o PP pretende participar de forma mais direta da disputa majoritária. Ela confirmou que a possibilidade de o partido ter um candidato ao Senado “nunca esteve fora da pauta”, embora a decisão dependa de conversas com aliados e da composição da chapa com outras legendas.
“Nós temos ótimos quadros que podem estar no páreo, mas isso é uma construção, um tabuleiro político que ainda vamos discutir”, explicou a senadora, ressaltando que a definição será feita “no momento apropriado”.
O evento contou com a presença do governador Eduardo Riedel (PP), que tem papel central nas articulações políticas regionais. Ele vem sendo apoiado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, recentemente filiado ao PL, movimento que reforça a aproximação entre as duas siglas.
Nos bastidores, PP e PL articulam a formação de uma chapa conjunta ao Senado. Entre os nomes cotados estão o deputado estadual Gerson Claro, o deputado federal Luiz Ovando e o ex-secretário Ednei Miglioli, que é lembrado como possível integrante de uma composição com o grupo de Azambuja.
Pelo PL, as discussões envolvem nomes como Reinaldo Azambuja, Marcos Pollon e Gianni Nogueira. O nome do ex-deputado, Renan Contar também é sondado.
O partido comandado pela senadora Tereza Cristina, e que conta como governador do Estado, Eduardo Riedel, passa para a segunda posição em número de prefeituras em Mato Grosso do Sul.
O PL passa para a liderança conta com 24 prefeitos e o PSDB com a nova debandada fica com 21, figurando em terceiro lugar.