"Psicopata", diz comandante do Choque sobre assassinato de idoso no Caiobá
O coronel Rocha afirmou que o suspeito, preso aos 23 anos, causou impacto à equipe pela brutalidade do crime e pela naturalidade com que relatou o assassinato
8 OUT 2025 • POR Vinícius Santos e Luiz Vinicius • 13h12O Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul detalhou nesta quarta-feira (8) a ação que resultou na prisão de um jovem de 23 anos, acusado de assassinar Ramão Lopes, de 75 anos, na noite desta segunda-feira (6), no bairro Portal Caiobá, em Campo Grande. A vítima foi atacada com golpes de faca e barra de ferro e enterrada em uma cova rasa.
Em entrevista coletiva, o coronel Rigoberto Rocha da Silva classificou a ação do suspeito como “bastante fria” e destacou a rapidez da Polícia Militar na resolução do caso. Segundo ele, menos de três horas após o crime, o suspeito já estava preso e os objetos utilizados no homicídio – faca e pedaço de ferro – foram apreendidos.
“Quando ele entra na minha residência, me vem a vontade de matar”, relatou o jovem à polícia, segundo o coronel, de forma “bastante fria”.
O coronel destacou a frieza do suspeito, que permaneceu sentado na viatura, apontando detalhes do crime, causando impacto à equipe policial. Ele também confirmou que o suspeito confessou prontamente e indicou onde havia enterrado o idoso, tentando ocultar o cadáver.
Sobre a motivação, o coronel afirmou que não houve latrocínio – o jovem não matou para roubar a bicicleta da vítima. “Ele teve vontade naquela hora de matar. Começou tentando enforcar, não conseguiu, passou a esfaquear e, por fim, usou um pedaço de ferro para terminar a ação. Uma brutalidade absurda, insana, de psicopata”, descreveu Rocha.
O coronel também comentou que a família do suspeito informou que ele fazia uso de medicação controlada e era usuário de drogas.
Eficiência do BPChoque
Rocha ressaltou a importância da rapidez e técnica dos policiais do BPChoque. “Estamos chegando mais rápido ao local, identificando o crime em andamento, prendendo o autor e, através de técnicas de entrevista, obtendo a confissão. Isso reforça a confiança da população na Polícia Militar”, disse.
O coronel disse ainda sobre a importância da confiança do cidadão no trabalho da Polícia Militar. “É importante ressaltar a velocidade com que as informações estão chegando para a Polícia Militar mais do que nunca. Isso reflete a confiança do cidadão no trabalho da Polícia Militar. E, quando chega algo mais grave, bate aqui no Batalhão de Choque, e a gente está pronto para agir de forma rápida. E, graças a Deus, tem sido eficiente e eficaz.”
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