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Anvisa proíbe marcas de azeite de oliva, sal do Himalaia e "Chá do Milagre"

Medidas determinam apreensão e recolhimento de produtos com irregularidades de composição, origem ou divulgação

20 OUT 2025 • POR Carla Andréa, com CNN • 19h43
Imagem ilustrativa - Freepik

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e consumo de três produtos no Brasil: o azeite extra virgem Ouro Negro, o Sal do Himalaia moído da marca Kinino e o Chá do Milagre.

As medidas foram publicadas nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.

O azeite Ouro Negro teve a venda suspensa devido à origem desconhecida e à desclassificação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Além disso, no rótulo consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cuja inscrição no CNPJ está suspensa na Receita Federal.

Já o Sal do Himalaia Kinino teve 13 lotes recolhidos voluntariamente pela própria fabricante, a H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., após laudos do Instituto Adolfo Lutz identificarem teor de iodo abaixo do permitido pela legislação.

O iodo é essencial para prevenir bócio e problemas de desenvolvimento fetal durante a gestação. Os lotes afetados possuem validade até março de 2027 e estão identificados como MAR 257 1 a MAR 257 13.

O Chá do Milagre, também chamado de Pó do Milagre, foi proibido por composição e classificação desconhecidas, além de irregularidades na divulgação nas redes sociais, que associavam o produto a benefícios terapêuticos não permitidos para alimentos, como emagrecimento, tratamento da ansiedade, prevenção de câncer e estimulante sexual.

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