Política

Direitos Humanos do governo Lula emite nota sobre megaoperação no Rio: "preocupação"

A segurança pública deve proteger todas as pessoas, com atenção especial àquelas em situação de maior vulnerabilidade, diz nota do ministério comandado por Macaé Evaristo

29 OUT 2025 • POR Vinícius Santos • 13h39
Mortos na Operação Contenção / PMERJ E PCRJ - - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se manifestou na manhã desta quarta-feira (29/10) sobre a megaoperação realizada no Rio de Janeiro para combater criminosos do Comando Vermelho, que resultou até então em 119 mortos — sendo 115 classificados pela polícia como narcoterroristas e 4 vítimas policiais.

A pasta, comandada pela ministra Macaé Evaristo, afirma em nota oficial que "acompanha com preocupação a operação". O MDHC reforça que "o enfrentamento ao crime organizado deve ser conduzido com base em inteligência, planejamento estratégico e, sobretudo, na preservação da vida".

Segundo o ministério, a segurança pública deve proteger todas as pessoas, com atenção especial para aquelas em situação de maior vulnerabilidade. "O Estado deve agir com firmeza e responsabilidade, sempre orientado pelos direitos humanos e pela Constituição", diz a nota.

A pasta ainda ressalta que a política de segurança pública deve ser pautada por estratégia, planejamento e pelo princípio fundamental da preservação da vida — única base legítima para garantir paz, justiça e segurança para toda a sociedade brasileira.

Operação Contenção

A ação realizada na terça-feira (28) se tornou a operação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro. A Operação Contenção foi conduzida pelas próprias forças policiais do estado, cumprindo determinação da Justiça em relação ao cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. 

Segundo o governador Cláudio Castro (PL-RJ), a operação não contou com apoio da União, ou seja, do governo federal. Desde a manhã de terça-feira, a ação mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares nos Complexos da Penha e do Alemão, marcando a maior operação de segurança em 15 anos na cidade. O objetivo é capturar lideranças criminosas e conter a expansão territorial do Comando Vermelho.

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