Política

Zé Teixeira critica manipulação de indígenas e pede ação contra invasões em MS

Um dos focos das avaliações do deputado é o Conselho Indigenista Missionário (Cimi)

29 OUT 2025 • POR Taynara Menezes • 18h37
Zé Teixeira se solidarizou com os produtores rurais e pediu que o governador Eduardo Riedel mantenha a firmeza no combate às ações criminosas - Foto: Gustavo Nunes

O deputado estadual Zé Teixeira (PSDB), vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, condenou a manipulação de indígenas Guarani-Kaiowá para que eles invadam terras e promovam ações violentas, como ocorreu no último sábado (25), na Fazenda Ipuitã, em Caarapó.

Além disso, ele criticou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), apontando que a ONG alugou ônibus que transportaram os indígenas até a fazenda e teria incentivado ações violentas para chamar atenção internacional.

Teixeira ainda citou o conflito teve início em 2009, quando o Ministério da Justiça demarcou 11,4 mil hectares da Fazenda Ipuitã, reconhecendo posse indígena, decisão que foi anulada em 2014 pelo STF, aplicando a tese do marco temporal.

“Ocorre que em 2014, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) apontou detalhadamente as irregularidades contidas no ato do Ministério da Justiça e anulou a demarcação, aplicando, inclusive, a tese do marco temporal, ou seja, a Suprema Corte reparou um erro histórico e os invasores deveriam ter sido retirados da área já naquela data”, ressaltou.

O deputado afirmou ainda que ONGs e grupos externos manipulam os indígenas sob o argumento da suposta "Terra Indígena Guyraroká", que nunca existiu, e que essas ações violentas têm causado prejuízos milionários aos proprietários da fazenda.

Zé Teixeira se solidarizou com os produtores rurais e pediu que o governador Eduardo Riedel mantenha a firmeza no combate às ações criminosas, garantindo a atuação rápida das forças de segurança para desocupar as áreas invadidas e proteger os trabalhadores. “Nada disso estaria acontecendo se não existisse um grupo marginal, bandido, ganhando dinheiro em nome da causa indígena, mas seguimos acreditando no Poder Judiciário para colocar um basta nessa situação”, concluiu.