Adolescente de 16 anos envolvido na morte de "Dudu da Locadora" é apreendido em Aparecida do Taboado
A decisão judicial que determinou a internação do adolescente foi emitida no último dia 24, após sentença que reconheceu sua participação no crime
31 OUT 2025 • POR Brenda Assis • 14h51A Polícia Civil apreendeu, na tarde desta quinta-feira (30), um adolescente de 16 anos condenado por participação no assassinato de José Eduardo Magalhães de Araújo, o “Dudu da Locadora”. O crime aconteceu em março deste ano e causou grande comoção em Aparecida do Taboado, no leste de Mato Grosso do Sul.
O mandado de busca e apreensão foi cumprido por volta das 15h, pela equipe do Setor de Investigações Gerais (SIG). O jovem, identificado pelas iniciais J.C.H.S., foi localizado em casa, na região central da cidade, e não resistiu à abordagem. Depois da apreensão, passou por exame de corpo de delito no Pronto-Socorro local e foi levado para a carceragem da delegacia, onde ficará à disposição da Justiça.
A decisão judicial que determinou a internação do adolescente foi emitida no último dia 24, após sentença que reconheceu sua participação no crime.
Relembre o caso
Na madrugada de 15 de março de 2025, “Dudu da Locadora” foi encontrado desacordado e com graves ferimentos na cabeça, no centro de Aparecida do Taboado. Ele não resistiu às agressões. A brutalidade do crime causou indignação na cidade.
Durante as investigações, a polícia teve acesso a vídeos e áudios em que um dos autores aparecia agredindo a vítima e se vangloriando do ato em grupos de mensagens. O material ajudou a identificar dois envolvidos: T.M.D.S., de 22 anos, preso em flagrante, e o adolescente apreendido nesta quinta-feira.
As apurações mostraram que o menor teve papel central na trama. Ele teria planejado o ataque, monitorado a vítima à distância e indicado ao comparsa o momento exato para agir. Segundo a investigação, os dois se encontraram por volta das três da manhã na Praça Matriz e seguiram até onde Dudu estava. Lá, o homem de 22 anos começou a agredi-lo com chutes e pisões na cabeça, enquanto o adolescente acompanhava tudo.
Depois do crime, os dois ainda teriam se reunido em um bar para combinar uma versão falsa e tentar despistar a polícia.
O caso foi encerrado meses depois com provas robustas — vídeos, mensagens e depoimentos — que confirmaram o envolvimento direto do adolescente, agora internado por determinação judicial.