VÍDEO: Moradora denuncia morte de animais silvestres em rua de Campo Grande e pede providências
Os bichinhos tentam atravessar uma rua do bairro, sendo atropelados por veículos e falecendo na pista
2 NOV 2025 • POR Brenda Assis • 13h11Moradores da Rua Catende, no bairro Sílvia Regina, estão alarmados com a morte recorrente de animais silvestres, como macacos, quatis e cotias, atropelados por veículos em alta velocidade. A via faz divisa com uma área de mata, onde há uma grande concentração de fauna, e os animais atravessam a rua em busca de alimento e abrigo.
Neste sábado (1º), mais uma vítima foi registrada. Um animal silvestre foi atropelado e morto, aumentando o desespero dos moradores que já vinham alertando para a situação. A protetora Rosana Lima, moradora do bairro, relatou ao JD1 Notícias que a situação se agrava a cada dia. Ela compartilhou com a reportagem vídeos chocantes mostrando os animais ainda vivos e, em alguns casos, já sem sinais vitais após os atropelamentos.
"É um massacre. Muitos animais estão sendo mortos. São bugios, cutias, quatis e até lagartos. Eles atravessam a rua, vindo até a lixeira ou aos pés de manga. Os ônibus de uma empresa particular passam em alta velocidade durante a madrugada e pela manhã. Isso é o que tem causado essas mortes constantes", relatou Rosana.
A moradora também revelou que há anos ela luta por medidas de segurança, como a instalação de quebra-molas e sinalização de trânsito, mas até o momento não obteve retorno. "Estamos pedindo algo simples, que poderia salvar muitas vidas, mas infelizmente até agora nada foi feito. Essa área tem muitos animais, e nós queremos que eles sejam respeitados", completou.
De acordo com os relatos da comunidade, a velocidade excessiva dos veículos que trafegam pela Avenida está sendo a principal causa dos atropelamentos. Com o aumento do número de acidentes, a população cobra da Prefeitura de Campo Grande e das autoridades de trânsito ações urgentes para proteger a fauna local.
Moradores e protetores pedem a instalação de redutores de velocidade, como quebra-molas, além de placas de alerta de fauna e fiscalização para coibir o tráfego em alta velocidade. Eles também sugerem a criação de uma faixa de segurança para animais na região, onde é comum a travessia de espécies nativas.
A morte constante de animais silvestres já causou preocupação entre os moradores, que temem que a fauna da região seja dizimada se medidas não forem tomadas com urgência.