Política

CPI no Senado vai apurar atuação de facções e milícias após megaoperação no RJ

Comissão terá inicialmente R$ 30 mil para investigar a estrutura, expansão e funcionamento do crime organizado, com foco em milícias e facções

3 NOV 2025 • POR Vinícius Santos • 12h23
Plenário do Senado Federal - - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Senado Federal instala nesta terça-feira (4), às 11h (horário de Brasília), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado no país. Em sua primeira reunião, a comissão elegerá o presidente, o vice e o relator, dando início aos trabalhos que terão duração de 120 dias. 

A CPI foi proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), e terá como foco especial o crescimento das facções criminosas e das milícias, conforme o requerimento RQS 470/2025.

O anúncio da instalação da CPI ocorreu dois dias após uma megaoperação policial nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, confirmou a criação da comissão.

Segundo Alessandro Vieira, o avanço do crime organizado é resultado do “abandono do poder público”.  “Essa tragédia tem solução. Não é pauta eleitoreira, é urgência nacional”, afirmou o senador em suas redes sociais.

A comissão será composta por 11 senadores, sendo que 10 já foram indicados pelas lideranças partidárias. Inicialmente, a CPI terá R$ 30 mil para custear suas investigações, que buscarão mapear a estruturação, expansão e funcionamento do crime organizado, com atenção especial à atuação de milícias e facções.

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