Com investimento de R$ 399 mil, Casa da Mulher Brasileira passa por reforma na Capital
A revitalização é para melhorar a estrutura física da unidade, oferecendo mais conforto, segurança e acolhimento
3 NOV 2025 • POR Taynara Menezes • 14h27Com um investimento de R$ 399.474,79, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande inicia sua primeira grande reforma em mais de 10 anos de funcionamento. A revitalização tem como objetivo melhorar a estrutura física da unidade, oferecendo mais conforto, segurança e acolhimento para as mulheres em situação de violência.
A obra, que teve início no dia 20 de outubro, contempla reformas no telhado, piso, forro e pintura, além de melhorias como a instalação de janelas e portas, manutenção da cobertura, impermeabilização da laje e a instalação de telhas acústicas. A execução do projeto ficará a cargo da empresa MRL Comércio de Materiais Elétricos e Serviços Ltda, vencedora do processo licitatório. O prazo para a conclusão das obras é de 150 dias.
Durante o período de reformas, o atendimento à população não será interrompido. A coordenadora municipal da Casa da Mulher Brasileira, Iacita Azamor Pionti, afirmou que a equipe foi organizada para garantir que os serviços continuem funcionando normalmente, 24 horas por dia, todos os dias da semana.
"Apesar de a reforma afetar toda a estrutura do prédio, as mulheres continuarão sendo atendidas com total competência e eficiência", explicou. A coordenadora também detalhou que, à medida que os setores forem sendo reformados, o local receberá novos espaços de acolhimento e serviços, com sinalização adequada para orientar as vítimas de violência.
Reflexo da importância da Casa
Inaugurada em 2015, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande foi a primeira unidade do tipo em uma capital brasileira e, ao longo de sua história, já realizou mais de 1,7 milhão de atendimentos. A unidade oferece um serviço integrado que reúne a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Poder Judiciário e assistência psicossocial. Juntos, esses serviços formam uma rede de proteção e apoio essencial para mulheres em situação de violência.
Nos últimos anos, foram registrados mais de 80 mil boletins de ocorrência pela Polícia Civil e mais de 60 mil chamados pela Patrulha Maria da Penha, números que evidenciam a relevância do trabalho realizado pela Casa da Mulher Brasileira.