Governo de MS quer investir até R$ 950 milhões em obras nos municípios
Projeto foi enviado à Assembleia e deve ser votado ainda neste ano
5 NOV 2025 • POR Gabrielly Gonzalez • 12h05O Governo de Mato Grosso do Sul enviou à Assembleia Legislativa um projeto que prevê a captação de até R$ 950 milhões para investimentos em obras e projetos estruturais nos municípios. A proposta deve ser votada pelos deputados estaduais ainda em 2025.
Segundo o governador Eduardo Riedel, o financiamento será feito com juros de 1,6% ao ano, carência de 12 meses e prazo de pagamento de 17 anos. O crédito tem avaliação e garantia do Tesouro Nacional, o que reduz a taxa em relação ao mercado.
“Queremos aproveitar essa oportunidade para realizar investimentos necessários nos municípios do Estado”, afirmou Riedel.
Os recursos devem ser aplicados em ações que já fazem parte dos programas MS Ativo 1 e 2, que somam mais de R$ 1,1 bilhão em obras concluídas ou em andamento em todo o Estado.
Reunião com deputados
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5) durante reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, deputados estaduais, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, e o presidente da Assomasul, Thales Tomazelli.
Diálogo e parceria
Riedel destacou a importância do diálogo entre o Executivo e o Legislativo. “É fundamental mantermos uma conversa franca e convergente, com foco no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”, disse o governador.
Ele também agradeceu à Assembleia pelo apoio em projetos do governo. “Encerramos o terceiro ano de mandato com avanços importantes, resultado de um trabalho conjunto que garante prosperidade, emprego e renda à população”, completou.
Equilíbrio fiscal
O presidente da Alems, Gerson Claro, disse que o encontro também serviu para discutir o balanço das ações do ano e reforçar o compromisso com a responsabilidade fiscal.
Riedel afirmou que a manutenção do equilíbrio das contas públicas é essencial para garantir novos investimentos. “O investimento é o que dá competitividade e atrai empresas e negócios para as cidades. Cortamos o que não é essencial para manter a sustentabilidade”, afirmou.