Assembleia Legislativa suspende sessão após morte do filho de uma servidora
Ainda assim, o governador Eduardo Riedel manteve sua agenda na Alems e fez reunião com Gerson Claro
5 NOV 2025 • POR Brenda Assis • 15h11A manhã desta quarta-feira (5) foi atípica na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). As atividades parlamentares foram suspensas após o presidente da Casa, Gerson Claro (PP), anunciar, em plenário, a morte do filho de uma servidora. Em solidariedade, ele decidiu cancelar a sessão.
“Nós tivemos uma servidora que perdeu o filho essa noite e, prestando toda nossa solidariedade e consternação, não vamos realizar a sessão hoje”, afirmou Claro.
Com isso, as matérias que estavam na pauta da Ordem do Dia foram automaticamente transferidas para quinta-feira (6). A reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), marcada para mais cedo, também foi adiada. O deputado Junior Mochi (MDB), vice-presidente da comissão, fez o comunicado oficial e aproveitou para recepcionar um grupo de estudantes de Direito da Unigran, que visitava o Legislativo para conhecer o trabalho parlamentar. Os pareceres previstos para hoje serão lidos apenas na próxima reunião, no dia 12 de novembro.
Mesmo com as sessões suspensas, o governador Eduardo Riedel (PSDB) manteve agenda na ALEMS pela manhã. Em entrevista coletiva, após reunião com deputados na Sala da Presidência, o governador comentou medidas de contenção de gastos e o projeto que autoriza o Estado a contratar empréstimo de R$ 900 milhões.
Riedel, que estava acompanhado de Gerson Claro, Pedrossian Neto (PSD), Junior Mochi (MDB), Paulo Corrêa (PSDB) e do presidente da Assomasul, Thalles Tomazelli (PSDB), disse que o momento é de “responsabilidade fiscal”, mesmo em um cenário de otimismo econômico.
“Todos acompanham as restrições fiscais, normais em qualquer ciclo. Nosso papel é defender a responsabilidade fiscal, garantindo austeridade e capacidade de investimentos, que aumentam a competitividade e atraem novas empresas. Para isso, cortes são necessários”, afirmou.
O empréstimo, segundo ele, teria prazo de 17 anos e juros anuais de 1%, e deverá financiar obras e projetos de infraestrutura. O texto foi encaminhado à ALEMS e deve ser debatido ainda neste ano.