Justiça

Tribunal do Júri julga "Bruxo" por ocultação de cadáver de Wando no Itamaracá

A vítima foi morta com um tiro na cabeça em 23 de setembro de 2018

7 NOV 2025 • POR Vinícius Santos • 08h11
Corpo da vítima - - Foto: Reprodução / Processo

Luiz Júnior Flores da Silva, conhecido como “Bruxo” ou “Charles Júnior”, enfrenta nesta sexta-feira (7) julgamento pelo Tribunal do Júri de Campo Grande, acusado de envolvimento na ocultação do corpo de Wando Maximino Nunes, morto com tiro em 23 de setembro de 2018, no bairro Jardim Campo Alto. 

O caso é julgado na 2ª Vara do Tribunal do Júri, sob a presidência do juiz Aluizio Pereira dos Santos. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após o homicídio — cometido por outros envolvidos que respondem em processo separado —, Luiz Júnior teria participado da ocultação do cadáver da vítima, junto com outros comparsas, a mando de Alex Alexandre Marques Moreno.

Na madrugada do crime, os acusados colocaram o corpo de Wando Maximino no porta-malas de um veículo Celta prata e o transportaram até uma estrada vicinal que dá continuidade à avenida Darli Dolabani, nas proximidades do viaduto da BR-163, no bairro Itamaracá. No local, o corpo foi ocultado embaixo da ponte do Córrego Lageado.

Ainda naquele dia, o cadáver foi localizado pela Polícia Civil, que iniciou as diligências e investigações que resultaram na identificação dos suspeitos. Durante a fase judicial, Luiz Júnior exerceu o direito constitucional de permanecer em silêncio. 

Mesmo assim, depoimentos de testemunhas e de um dos coacusados confirmam, segundo o MPMS, sua participação na ocultação do corpo. O julgamento desta sexta-feira definirá a responsabilidade criminal do acusado pela ocultação do cadáver.

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