Riedel destaca estratégia de integrar meio ambiente e inclusão social durante COP30
O governador participa do evento acompanhado dos secretários de Meio Ambiente, Jaime Verruck e Artur Falcette
15 NOV 2025 • POR Sarah Chaves • 11h54O governador Eduardo Riedel destacou, durante agendas na COP30 em Belém (PA), que Mato Grosso do Sul consolida um modelo de desenvolvimento baseado na integração entre meio ambiente, economia e inclusão social.
Ele participa do evento acompanhado dos secretários de Meio Ambiente, Jaime Verruck e Artur Falcette, apresentando ações estruturantes do Estado na área climática. "Essa agenda está no centro de nossa estratégia. Desenvolvimento sustentável significa integrar meio ambiente, economia e inclusão social. É isso que permite que o Estado cresça acima da média nacional, gere emprego, reduza desigualdades”.
Nas agendas da Frente Nacional de Prefeitos, da Abema e da Embrapa, Riedel mostrou resultados de políticas que transformaram Mato Grosso do Sul em referência nacional em conservação ambiental, segurança alimentar e transição energética. Entre os destaques, está o MS Carbono Neutro 2030, estratégia que ultrapassou o status de meta climática e se tornou eixo estruturante de governo, guiando ações econômicas, sociais e de serviços essenciais, como educação e saneamento.
Com 94% da energia consumida proveniente de fontes renováveis, 38% da vegetação nativa preservada e 84% da cobertura pantaneira mantida, o Estado demonstra alinhamento entre metas ambientais e desenvolvimento econômico. Programas como a Lei do Pantanal, o Fundo Clima e os Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) ampliam a lógica da economia dos ativos ambientais, remunerando produtores, comunidades tradicionais e municípios pela proteção dos biomas.
Riedel também apresentou o Pacto Pantanal, maior programa de preservação e desenvolvimento sustentável do bioma, que reúne R$ 1,4 bilhão em ações até 2030 nas áreas de infraestrutura, produção, saúde, educação e proteção ambiental. A estratégia reforça o cuidado com as comunidades pantaneiras e impulsiona práticas socioambientais reconhecidas internacionalmente.
A transversalidade da agenda climática aparece nos resultados sociais: o Estado tem a 4ª menor taxa de desocupação do país (2,9%), redução contínua da extrema pobreza e avanços expressivos na educação, como o 2º maior progresso nacional em alfabetização. No saneamento e na saúde, ações vinculadas ao MS Carbono Neutro fortalecem a capacidade de resposta às mudanças climáticas e ampliam a resiliência das cidades.
O impacto econômico acompanha esse movimento. Mato Grosso do Sul soma R$ 81 bilhões em investimentos privados apenas na atual gestão, acumulando R$ 141 bilhões desde 2015. É líder em florestas plantadas e avança na transição energética com 22 usinas de bioenergia e forte expansão do etanol de milho. A construção do mercado estadual de carbono, com chamamento previsto para janeiro, deve atrair investidores e garantir repasses diretos para produtores e projetos de recomposição ambiental.
“Estamos mostrando que é possível crescer preservando, incluir protegendo e desenvolver inovando”, afirmou Riedel. “Mato Grosso do Sul é hoje um dos principais laboratórios de políticas ambientais do Brasil, e o MS Carbono Neutro 2030 é o nosso norte”.