Geral

Assomasul mobiliza governo para retomada de atendimentos do SIS Fronteiras

Com a sobrecarga nos serviços de saúde, cidades buscam reativação do programa nacional

15 NOV 2025 • POR Sarah Chaves, com Assomasul • 12h51
Foto: SAAB

A sobrecarga nos serviços de saúde em municípios de fronteira com Paraguai e Bolívia motivou a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) a pedir ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a retomada do programa SIS Fronteiras e a reorganização da gestão da região.

Prefeitos relatam que cidades de 8 a 12 mil habitantes chegam a realizar mais de 30 mil atendimentos por mês, muitos para estrangeiros que buscam o SUS. “O orçamento municipal fica comprometido, prejudicando investimentos em educação e infraestrutura”, explica Thalles Tomazelli, presidente da Assomasul.

Paralisado há anos, o SIS Fronteiras deveria apoiar financeiramente e tecnicamente os serviços de saúde nas regiões de fronteira. A Assomasul solicita a retomada dos repasses e a reorganização do atendimento transfronteiriço.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia a iniciativa, reforçando a pauta junto ao Governo Federal e ampliando sua projeção nacional.

O tema também foi levado à Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e à Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MS), em busca de solução conjunta entre União, Estado e municípios. Para Tomazelli, o retorno do programa é urgente: “Essas cidades atendem quem precisa, mas não podem arcar sozinhas com uma demanda nacional. O Mato Grosso do Sul é estratégico, e essa política precisa voltar a funcionar.”

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