Polícia

Investigados pelo Gaeco atuavam para estabelecer domínio de jogo do bicho em MS

Cerca de 20 pessoas estavam ligados a organização criminosa responsável por essa disseminação do jogo ilegal

25 NOV 2025 • POR Luiz Vinicius • 11h23
Dinheiro apreendido durante a apreensão - Divulgação/MPMS

A nova fase da 'Operação Successione', deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nesta terça-feira, dia 25, apontou que cerca de 20 pessoas estavam atuando para estabelecer predomínio do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul.

Nesta quarta fase, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca. Entre os presos estão o pai e os irmãos do deputado estadual Neno Razuk (PL).

A ação aconteceu em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Ponta Porã, além de alvos nos Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

Segundo o Ministério Público, as investigações apontaram que mais 20 integrantes dessa organização criminosa, inclusive outros líderes, que atuavam para estabelecer seu domínio no jogo ilegal em Mato Grosso do Sul, onde já atuam em diversos municípios.

Em outras fases da mesma operação, foi identificado que organização criminosa armada, violenta, que se dedicava à exploração de jogos ilegais, corrupção e demais delitos correlatos, responsável por roubos com emprego de arma de fogo, no contexto de disputa pelo monopólio do jogo do bicho em Campo Grande, em razão do vácuo deixado após a operação Omertá. 

O termo italiano "Successione" – que dá nome a operação, é uma referência a disputa pela sucessão do jogo bicho em Campo Grande após a operação Omertá.