Educação

Pela primeira vez, escolas públicas de MS participam do Festival Regional de Robótica

Torneio reunirá 38 equipes em Campo Grande e abre portas para etapa nacional da FIRST

27 NOV 2025 • POR Taynara Menezes • 16h50
As equipes competirão na modalidade FLLC (FIRST LEGO League Challenge), destinada a estudantes de 9 a 15 anos - Foto: Reprodução

Pela primeira vez, escolas públicas de Mato Grosso do Sul vão disputar oficialmente um torneio de robótica. O Festival Regional de Robótica, promovido pelo Sesi, acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro, no ginásio Moreninho, em Campo Grande, reunindo 38 equipes em quatro categorias. Entre elas, cinco representam escolas municipais e estaduais, além de um projeto público de ensino de robótica.

Mais de 360 estudantes competidores e cerca de 2 mil visitantes são esperados durante os dois dias de evento. As equipes da rede pública são:

Ararastec – Escola Municipal Profa. Natália Moraes de Oliveira, Sidrolândia

Inobots – CEI Prof. Olivalto Elias da Silva, Inocência

Ottotech – Escola Municipal do Campo Laurindo Stragliotto, Maracaju

SGO Tech – Projeto público “Além da Escola”, São Gabriel do Oeste

Tech Titans – Escola Estadual Luiz da Costa Falcão, Bonito

As equipes competirão na modalidade FLLC (FIRST LEGO League Challenge), destinada a estudantes de 9 a 15 anos. Cada time terá três rounds de 2 minutos e meio para executar 15 missões, relacionadas ao tema da temporada de 2025, que aborda o mundo da arqueologia.

Esta é a primeira vez que Mato Grosso do Sul sedia uma etapa regional dos torneios da FIRST, cujas categorias FLLC e FTC garantem vagas diretas para a etapa nacional.

Mais do que apenas montar robôs, a iniciativa do Sesi visa desenvolver competências técnicas, sociais e emocionais dos alunos, com base na metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).

O superintendente regional do Sesi, Régis Borges, destacou a importância do festival como culminância de projetos iniciados em 2024, com aulas de robótica no contraturno escolar e acompanhamento de professores especializados.

"Nossa metodologia pedagógica é reconhecida nacionalmente e pode ser customizada de acordo com a necessidade de cada município. A ideia é ampliar o atendimento para outros municípios do Estado e permitir que mais jovens tenham acesso à educação tecnológica", explicou.