Morta pela prima, mulher se refugiava na Capital após fugir de violência doméstica em MG
Maria de Fátima Alves estava morando há três meses em Campo Grande e ficava no Centro Pop
5 DEZ 2025 • POR Luiz Vinicius • 11h11Maria de Fátima Alves, de 40 anos, tentava recomeçar em Campo Grande, quando teve a vida interrompida por um crime de homicídio cometido por uma familiar: a prima, de 32 anos, moradora do bairro Moreninha, no dia 2 de dezembro. O corpo só foi encontrado no dia 3, na quarta-feira.
A mulher estava se refugiando na capital sul-mato-grossense há três meses e ficava no Centro Pop, após deixar o estado de Minas Gerais, onde era vítima de violência doméstica.
Maria foi morta a tiros e teve seu corpo encontrado nas margens da BR-262, no anel viário de Campo Grande, na tarde de quarta-feira, dia 3 de dezembro. Porém, o crime contra foi cometido bem antes.
Na terça-feira, dia 2, ela pegou uma bicicleta emprestada e disse a algumas pessoas que iria para a casa da prima, uma pessoa considerada perigosa e que tinha passagens por tráfico de drogas. A ida até a residência era única: pegar alguns documentos.
No entanto, enquanto buscava esses documentos, que vai ser alvo de investigação da Polícia Civil para saber do porquê de estar na casa da suspeita, ela encontrou drogas no guarda-roupa da casa da prima.
O homicídio começa a ser desenhado quando ela entra em um carro Hyundai HB20, conduzido por um homem, de 42 anos. O veículo foi visto transitando pela rodovia por volta das 20h30.
Durante a quinta-feira, dia 4, policiais da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), encontrou o imóvel da prima da vítima. Nisso, visualizou o carro estacionado e conseguiu abordar o homem. De pronto, ele negou o homicídio, mas confirmou a existência do tráfico de drogas.
A prima, abordada na sequência, admitiu a existência de entorpecentes no imóvel. No local, a Polícia Civil apreendeu seis tabletes de cocaína e três balanças de precisão.
Com o avanço das diligências, a equipe da DHPP identificou que Maria de Fátima foi morta por ter visto os entorpecentes e a dupla ficou com receio de ser denunciada, optando por executar a mulher.