Justiça

Justiça de Campo Grande procura "João Grilo" acusado de homicídio a facadas

Foi publicado no Diário de Justiça um edital de citação, que busca notificar Henrique Barros Martins de Góes sobre o processo no qual ele é alvo, movido pelo Ministério Público

10 DEZ 2025 • POR Vinícius Santos • 11h11
Deusa da Justiça, monumento no fórum de Campo Grande - - Foto: Divulgação / TJMS

A Justiça de Campo Grande está à procura de Henrique Barros Martins de Góes, o “João Grilo”, para que responda pela acusação de matar a facadas Anderson Renato Rochy da Silva e por tentativa de homicídio contra o irmão de Anderson.

O crime ocorreu no dia 12 de agosto de 2022, por volta das 22 horas, em frente a um bar, localizado na rua José Belinatti, na região do bairro Jardim Santa Felicidade.

Segundo a acusação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Henrique Barros Martins de Góes estava no estabelecimento acompanhado de sua companheira. No mesmo local estavam presentes as vítimas. Ao perceberem que Henrique portava uma faca, as vítimas decidiram deixar o local.

No entanto, já em via pública, foram abordadas pelo denunciado, que, munido de arma branca, desferiu golpes contra Anderson Renato Rochy da Silva, atingindo-o gravemente e fazendo-o cair ao solo.

O irmão de Anderson tentou se defender com um pedaço de madeira, mas Henrique ainda conseguiu atingi-lo com a faca. Após ser ferido, ele conseguiu fugir e recebeu atendimento médico eficaz, garantindo sua sobrevivência. Já Anderson Renato Rochy da Silva foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Após o crime, Henrique Barros Martins de Góes fugiu do local. De acordo com o MPMS, ele praticou o crime por motivo torpe, pois matou Anderson e tentou matar o irmão por vingança, em razão de um desentendimento relacionado a uma dívida de uma pulseira de ouro.

O processo tramita na Justiça desde setembro de 2022, mas o réu não foi localizado, estando em local incerto ou não sabido. Diante disso, a Justiça determinou que ele seja citado por edital, com prazo de 10 dias para apresentar Defesa Preliminar. 

Além disso, deve informar se possui advogado ou se tem impossibilidade financeira de constituir um profissional, podendo, nesse caso, manifestar interesse na nomeação da Defensoria Pública para patrocinar sua defesa junto ao cartório. Para garantir que o edital chegue ao conhecimento dos interessados, ele será afixado no lugar de costume.

O processo tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri, sob a presidência do juiz Aluízio Pereira dos Santos.

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