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Com 75% concluída, revitalização da antiga rodoviária deve ser entregue nos primeiros meses de 2026

Obra transforma espaço histórico em polo de comércio, serviços públicos e eventos, gerando mais de 50 empregos na região

11 DEZ 2025 • POR Taynara Menezes • 19h12
O terminal rodoviário Heitor Eduardo Laburu foi desativado há mais de 12 anos - Foto: Divulgação

A revitalização da antiga rodoviária Heitor Eduardo Laburu já atingiu 75% de execução e tem previsão de entrega para os primeiros meses de 2026. O projeto moderniza áreas públicas e reformará 40 lojas privadas, além de abrigar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Fundação Social do Trabalho (Funsat).

Segundo o arquiteto responsável, David de Oliveira, a valorização dos imóveis é visível. “Prédios que antes eram vendidos a 700 mil reais hoje chegam a um milhão. Só nas reformas das lojas sob minha coordenação, mais de 50 pessoas estão empregadas”.

O piso superior será destinado a serviços públicos, enquanto o inferior se tornará um calçadão para feiras e eventos. Comerciantes da região apostam que o movimento histórico do antigo terminal será retomado, impulsionando o Centro da cidade.

Novos estabelecimentos, fachadas modernizadas e até um flat automatizado já sinalizam que a área pode se tornar novamente um eixo de referência e comércio no coração da cidade.

O terminal rodoviário Heitor Eduardo Laburu foi desativado há mais de 12 anos, quando a rodoviária de Campo Grande foi transferida para a Avenida Gury Marques. A revitalização em andamento contempla os dois pisos da Rua Joaquim Nabuco, onde ficavam as áreas de embarque e desembarque dos ônibus intermunicipais, no piso inferior, e, no superior, os guichês de venda de passagens.

Na Rua Vasconcelos Fernandes, onde operavam as plataformas de embarque e desembarque dos ônibus urbanos, o espaço será transformado em um calçadão que também servirá para feiras e eventos. A obra, orçada em pouco mais de R$ 16 milhões, conta com recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, via emendas da bancada federal do Estado, além de contrapartida da Prefeitura.

Já a área central, onde funcionavam o comércio e duas salas de cinema, pertencem a um condomínio comercial privado. Por isso, a reforma dessas salas está sendo realizada pelos próprios proprietários.