Polícia

Após filha ser humilhada por professor, mãe aciona a Polícia em Campo Grande

Além de registrar ocorrência na delegacia, a genitora da adolescente, de 17 anos, também procurou a Promotoria de Justiça em busca de investigação independente

15 DEZ 2025 • POR Vinícius Santos • 13h13
Caso foi na Escola Estadual José Mamede de Aquino - - Foto: Reprodução / Google Maps

Uma mãe procurou a Polícia Civil para denunciar uma situação de constrangimento ilegal e injúria racial, supostamente praticada contra sua filha, de 17 anos, em uma escola da rede estadual de ensino, localizada no bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande.

Além do registro policial, a mãe da adolescente também formalizou denúncia junto ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), buscando a apuração independente da conduta do professor acusado, de 46 anos, que leciona a disciplina de Geografia na unidade escolar.

Segundo o relato apresentado às autoridades, o acusado trata a aluna com grosseria, arrogância e humilhações públicas, expondo a menor diante de colegas em sala de aula. A mãe afirmou que a estudante vem sendo alvo de situações recorrentes de constrangimento, relacionadas à sua raça/cor, o que motivou a busca por providências legais.

Ainda conforme informado, a adolescente passou por atendimento psicosocial na DEPCA – Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde teria confirmado as situações relatadas pela mãe durante o acolhimento técnico.

De acordo com documento ao qual o JD1 Notícias teve acesso, ao ser informado de que medidas seriam adotadas, o professor teria afirmado que “pode ir, tenho as costas quentes por ser apadrinhado político”, demonstrando não temer eventuais consequências administrativas ou judiciais.

Perante as autoridades, a mãe também manifestou medo pela segurança da filha, diante da gravidade das acusações e do comportamento atribuído ao acusado. Diante do caso, o promotor de Justiça Nicolau Bacarji Júnior solicitou um posicionamento formal da Secretaria de Estado de Educação (SED) sobre os fatos narrados, fixando o prazo de 15 dias para manifestação.

O caso segue sob apuração.

Outro Lado - O JD1 Notícias procurou a Secretaria de Estado de Educação (SED) em busca de posicionamento sobre a situação relatada e aguarda retorno para atualização da matéria.

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