Fim de ano aquece renda de quem vive de cozinha artesanal
Alessandra Izaac comanda essa área produzindo refeições natalinas há 3 anos
21 DEZ 2025 • POR Taynara Menezes • 16h45As festas de fim de ano podem ser lucrativas para quem vive da cozinha artesanal. Com a demanda por ceias prontas crescendo a cada Natal e Réveillon, cozinhas familiares ganham espaço ao oferecer pratos tradicionais, preparados de forma caseira e com ingredientes frescos.
É assim há três anos na cozinha comandada por Alessandra Izaac, que trabalha ao lado da mãe e da tia. O empreendimento começou atendendo colegas de trabalho e vizinhos, mas cresceu com o tempo, principalmente por meio da indicação dos próprios clientes.
“Tem três anos já a nossa cozinha. O cliente que encomendou no primeiro ano, ele encomendou no segundo, ele encomendou no terceiro. E um vai indicando pro outro”, comenta.
O diferencial, segundo Alessandra, está no tempero caseiro e no cuidado com o preparo dos alimentos. Nada é congelado e todos os pratos são feitos de forma artesanal, mantendo o sabor tradicional que conquista quem encomenda.
No fim do ano, a cozinha intensifica a produção para atender as ceias de Natal e Réveillon, além de aniversários e confraternizações. Entre os pratos oferecidos estão carnes assadas, frango recheado, suínos, peixes ao molho, lasanhas, acompanhamentos tradicionais e sobremesas típicas.
De acordo com a proprietária, um dos destaques da ceia de Natal é o frango recheado, que se tornou o prato mais procurado pelos clientes.“O frango recheado ele tem bastante saída para o dia 24, então ele é o carro-chefe, sabe? Porque nem todo mundo come o peru, né? Aí as pessoas optam pelo frango recheado”, explicou.
Para dar conta da demanda, a organização das encomendas é fundamental. Alessandra refprça que existe um prazo para o fechamento dos pedidos, mas que a flexibilidade ajuda a manter o relacionamento com os clientes.
“Eu fecho sempre uns 10 dias antes, e aí se aparece alguma encomenda em cima da hora, que eu consigo atender, dependendo do número de pessoas, eu atendo. A gente se alinha, a gente se reprograma pra não perder o cliente”, enfatizou.
O trabalho em família é a base do negócio, que cresce a cada ano com esforço e dedicação. Para Alessandra, a cozinha artesanal representa não apenas uma fonte de renda, mas também a valorização das tradições e do empreendedorismo local.
“É família, né? Minha mãe, minha tia e eu. Começamos como pequenos empreendedores. Estamos crescendo, com bastante trabalho”, comemora.