Segundo envolvido em confronto com a PM em Chapadão do Sul morre em Campo Grande
Ele havia sido socorrido em estado grave, mas não resistiu aos feriementos causados
18 DEZ 2025 • POR Brenda Assis • 18h11Emerson Batista dos Santos, de 24 anos, e Walex Emanoel Lima dos Santos, de 22 anos, morreram durante um confronto com a Polícia Militar ocorrido na noite de quarta-feira (17), em Chapadão do Sul.
Conforme as informações policiais, Emerson faleceu pouco após o confronto, enquanto Walex chegou a ser socorrido e transferido para Campo Grande, mas acabou falecendo momentos depois.
As autoridades detalharam que foram informados que uma casa localizada na Rua Amoreira era utilizada como boca de fumo. Além disso, os residentes do espaço estariam armados. Diante da denúncia, os policiais se deslocaram até o endereço para averiguação.
No interior da casa foram encontrados dois homens, um de 24 anos, natural da Bahia, conhecido como “Madruga”, e outro, de 22 anos, conhecido como “Ônix”. Conforme relato policial, ambos teriam apontado armas de fogo em direção aos militares e tentado efetuar disparos, o que levou à reação da equipe para conter a agressão iminente.
Durante o confronto, os dois suspeitos foram baleados e socorridos, sendo encaminhados ao Hospital Municipal. "Madruga" não resistiu aos ferimentos e morreu. Já "Ônix" foi transferido para um hospital em Campo Grande, onde estaria internado em estado grave.
No local, os policiais apreenderam uma pistola calibre 9 milímetros, marca Ruger, com carregador contendo 18 munições intactas, além de um revólver calibre .22, marca Oallas, com seis munições intactas. Também foram encontradas outras munições calibre 9 mm e 17 porções de substância análoga à maconha, já embaladas para comercialização, totalizando aproximadamente 12 gramas.
A Polícia Científica foi acionada para realizar a perícia no imóvel e recolheu as armas utilizadas. Drogas, munições, aparelhos celulares e uma quantia em dinheiro foram encaminhados à Delegacia de Polícia, onde o caso segue sob investigação e as medidas legais estão sendo adotadas.
Ainda segundo as informações policiais, os dois suspeitos possuíam ligação com uma organização criminosa, atuando na função de “missionários”. O homem natural da Bahia também teria vínculos com uma organização criminosa daquele estado. Já o segundo suspeito possuía antecedente criminal por homicídio, ocorrido em 2019, em Campo Grande.