Política

Câmara Municipal registra crescimento de 170% nas indicações em 2025

Produção inclui projetos de lei, audiências públicas e ações nos bairros

19 DEZ 2025 • POR Sarah Chaves • 12h51
Foto: Divulgação

Câmara Municipal de Campo Grande aprovou 535 projetos ao longo de 2025, com propostas voltadas a áreas como educação, habitação, inclusão, assistência social, cultura, desenvolvimento econômico e planejamento financeiro. No mesmo período, os vereadores apresentaram mais de 54 mil indicações por melhorias, atendendo demandas da população nas sete regiões da cidade.

Ao todo, foram realizadas 75 sessões ordinárias, com debates e votações de projetos de lei apresentados tanto pelos parlamentares quanto pelo Executivo municipal. Também ocorreram 57 audiências públicas, além de encontros externos promovidos pela Casa de Leis, incluindo debates em aldeias indígenas e em universidades.

O presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy, avaliou como expressiva a produção legislativa no ano e destacou que a agenda de plenário foi amplamente ocupada pelas atividades parlamentares. Segundo ele, a Câmara manteve atuação fiscalizadora e independente, incluindo a instalação de uma CPI voltada à defesa dos usuários do transporte público.

Além da produção legislativa, a Câmara intensificou a atuação nos bairros, transformando demandas da população em indicações encaminhadas a órgãos públicos, principalmente à Prefeitura de Campo Grande. Foram protocoladas 54,3 mil indicações em 2025, aumento de quase 170% em relação a 2024, quando cerca de 20 mil pedidos foram registrados.

Entre as solicitações mais recorrentes estão serviços de tapa-buracos, encascalhamento, troca de lâmpadas, poda de árvores, limpeza de bocas de lobo, limpeza de terrenos e demandas na área da saúde, além de pedidos direcionados à Secretaria Estadual de Segurança Pública. Como parte das ações, a Câmara antecipou a devolução de R$ 9 milhões do duodécimo à prefeitura, com a finalidade de viabilizar a retomada de serviços de manutenção urbana.

Durante as sessões, a tribuna também foi utilizada para a discussão de temas de interesse coletivo, com a participação de representantes de bairros, entidades assistenciais, hospitais e da Defensoria Pública. Violência obstétrica, cooperativismo, pecuária, futebol, saúde mental e impasses em obras estiveram entre os assuntos debatidos ao longo do ano.