Opinião

As Abelhas

24 JAN 2014 • POR Professor Volpi • 00h00
Não Há como resistir aos fascínios das abelhas.

Com seu modelo de socialização, onde cada qual possui uma função bem definidas executadas sempre em benefício do bem estar da coletividade, nos dão um belo exemplo da convivência. Além, é claro, de nos fornecerem um dos mais puro e rico alimento natural, o mel, e contribuir decididamente no processo de polinização.

É exatamente por causa dos benefícios que o mel traz a saúde que o homem ficou incentivado a criar esses pequenos seres produtores de uma maneira racional, hoje conhecida como apicultura, a técnica de explorar racionalmente os subprodutos das abelhas (mel, pólen, própolis, geleia real e apitoxina) remota ao ano 2.400 A.C conforme documentam vários historiadores, no antigo Egito.

De toda forma, o mel já era conhecido e apreciado pelos sumérios à 5.000 anos A.C, e os egípcios e gregos desenvolveram as rudmentárias técnicas de manejo que só foram aperfeiçoadas no final do século XVII pelo apicultor moderno, com a colmeia de medida universal.

Hoje, com o desenvolvimento da apicultura, as abelhas deixaram de ser vistas como insetos perigosos e agressivos, elas não atacam, se defendem dos seus inimigos, principalmente do homem que se diz “racional”.

O homem através de estudos passou a compreender o seu mundo e aprendeu a conviver com elas respeitando as suas características e particularidades.

Esses estudos demonstraram que criar abelhas de uma maneira racional requer muitos cuidados com instalações, utensílios, apetrechos e muito carinho com manejo, não importando se você irá ter 5 ou 100 colmeias.

Através da polinização existe a perpetuação de milhões de espécies vegetais, com os cuidados de um apicultor de espécies vegetais, com os cuidados de um apicultor sábio e responsável, a agricultura passou a ser grande beneficiada.

Já ficou mais que provado que a presença de colmeias em plantações de frutíferas aumenta consideravelmente a produção; laranja, café, lichia, abóbora, melancia, leguminosa, soja, etc. No caso de cultura de abacate por exemplo, o índice chega a 800% de aumento.

Fonte: Livro Nova Apicultura e Revista ZUM – ZUM da FAASC

Professor Volpi – Instrutor técnico.