Opinião

Por que nunca temos certeza dos porquês?

21 SET 2015 • POR Rosildo Barcellos • 00h00

Neste artigo vamos partir de dois pressupostos:

1.A ESPERANÇA é o vento bom, enfunando as velas do nosso barco . Chame-o para dentro de seu cotidiano.

2.O AMOR é a melhor música na partitura da vida.

Enveredando por estas premissas, temos dois grandes problemas que deveremos enfrentar: Temos pais que trabalham fora e não tem mais tempo de acompanhar as atividades dos filhos e sem contar com tantos outros que tem pais separados e não podem contar com a educação bilateral, estes muitas vezes ( ainda bem) alavancados pelos avós mas que carecem de apoio familiar. Isso resulta numa grande pressão pela evasão escolar e quando tenta se reverter a situação simplesmente aceita-se os equívocos dos alunos e promovem-no sem a consolidação de sua formação.

Evidente que a reprovação de um aluno é algo temeroso, que tem repercussões negativas que ultrapassam sua vida escolar. Assim como o peso do fracasso e o estigma de repetente podem reduzir suas chances de aprendizagem, também sua personalidade pode ser afetada. Em consequência da reprovação, o aluno tende a abandonar os estudos; todavia, há de ser analisado, caso a caso, considerando os conceitos iniciais de esperança e amor; ditos claro, no sentido mais acolhedor da palavra.

Os fins da educação indicam os rumos da ação educativa, os princípios básicos que irão norteá-la, tendo presente o verdadeiro sentido da existência humana. Para que realmente esses fins possam ser atingidos, é necessário que todos os atos normativos do sistema de ensino, e toda a ação educativa da escola sejam norteados por eles, é preciso que o professor, no seu fazer pedagógico, deles tenha consciência clara. Esses fins exprimem os ideais de vida e de educação, inspirados nos princípios de liberdade e de solidariedade humana.