Mais de 200 policiais aderem à paralisação e vão para frente do Depac
Policiais exigem serem valorizados e que Governo cumpra suas promessas
5 MAI 2016 • POR • 12h15
A Polícia Civil amanheceu paralisada na manhã desta quinta (5). Mais de 200 policiais aderiram à convocação de paralisação e seguiram para frente do DEPAC Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Categoria exige que Governo do Estado cumpra o prometido em campanha e faça um dos seis melhores salários do país.
O Sinpol-MS (Sindicato de Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), notificou o Governo do Estado na última segunda (2) sobre esta paralisação de 24 horas. Para o presidente do sindicato, Giancarlo Miranda, o movimento é legítimo e demonstra a discordância com o descumprimento da promessa do governador Reinaldo Azambuja. “Os policiais aderiram 100% a paralisação porque não concordamos com o que está sendo feito pelo executivo estadual. Estamos reivindicando infraestrutura das delegacias, conservação das viaturas, equipamentos de segurança e o reajuste salarial. Queremos prioridade, compromisso e valorização”, alertou Giancarlo.
No próximo sábado (7), os policiais fazem nova assembleia para deliberar os próximos atos. Confira a cartilha de orientação dos policiais durante a paralisação.
Governo
O Governo aponta em nota querer atender as reivindicações dos policiais, mas se um acordo não for feito a prioridade são as pessoas, a população em geral. A contraproposta é pagar o reajuste em três parcelas, até 2018, pagamento de abono de R$200; reposicionamento entre as seis maiores remunerações do país dentro de três anos saindo do 13º lugar; manutenção da paridade e integralidade por aposentadoria; reajuste escalonado para a categoria; fim da custódia de presos em delegacias até 2018; aumento de vagas na Polícia Civil; criação da 4ª classe com implantação escalonada da diferença e revisão das diárias.