Geraldo Espíndola e Púrpura abrem Som da Concha 2016
O show começa às 18h no Parque das Nações Indígenas com entrada é franca
14 MAI 2016 • POR James Viana com Assessoria • 10h17
O Som da Concha volta a agitar o fim de noite dos campo-grandenses neste domingo (15), com a temporada 2016, serão 18 shows ao longo do ano, realizados com intervalo de duas semanas entre as apresentações, sempre aos domingos. A abertura fica por conta do duo Púrpura e do compositor Geraldo Espíndola. O show começa às 18h, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas com entrada é franca.
Geraldo Espíndola apresenta seu novo show, “O Pássaro do Pântano”, que traz canções de autoria própria e parcerias. Ele será acompanhado pela banda composta por Gabriel Basso (baixo), Gabriel Andrade (guitarra), Alex Cavalheri (teclados) e Fernando Bola (bateria).
Geraldo Espíndola conceitua a identidade cultural como o conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Habitando o “outro lado de La frontera musical e fora do eixo central”, Espíndola, segue com sua música reconhecida do grande público brasileiro e em parte do mundo, apresentando um vasto repertório regional, com ênfase para composições próprias que estão difundidas no Brasil, França, Alemanha, Tunísia e países da América do Sul.
Nos 50 anos em que está na estrada e centenas de shows, Geraldo Espíndola teve canções gravadas por cantores de prestígio regional e nacional, como Zeca Baleiro, Almir Sater, Lecy Brandão, José Augusto, Raça Negra, Gian e Giovani, Tetê Espíndola, Grupo Tarancon, etc. Autor da clássica “Vida Cigana” contabiliza centenas de regravações, com variados cantores, assim como outros hits: É Necessário, Quyquyho, Cunhataiporã.
A abertura do show fica por conta do duo PúrPura, formado por Julio Queiroz e Erika Espíndola. O primeiro disco da dupla se chama “O Miolo Do Pão”, e traz canções inéditas, compostas pela dupla. O projeto partiu da necessidade dos dois artistas em mostrar uma nova face de suas carreiras, privilegiando uma sonoridade mais intimista e experimental, mas com grande preocupação na preservação da beleza e sentimento que a música deve ter.
O álbum foi produzido por Julio Queiroz, que utilizou uma grande fusão de instrumentos, como violino, tuba, guitarra elétrica, etc., almejando, assim, uma sonoridade que passeia do clássico ao underground. A busca pelo diferente começou já na gravação; a dupla optou por fazer a captação de instrumentos como bateria, baixo, guitarras e bandolim numa chácara, na tentativa de fugir do caos urbano.