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Com H1N1, 4 pacientes da UTI recebem alta e um é internado na Santa Casa

Um homem de 43 anos foi confirmado com a doença na noite de ontem

31 MAI 2016 • POR Júlia de Freitas com Assessoria • 10h00
Uma menina de 1 ano segue na UTI - Reprodução

Na Santa Casa, apesar do final de semana de bons resultados e com a alta de quatro dos cinco pacientes internados na UTI, um homem de 43 anos teve de ser internado na unidade na noite de ontem, 30. Fora ele, apenas uma menina de 1 ano segue no tratamento intensivo. Segundo a assessoria de imprensa do local, há ainda mais cinco confirmados com a doença que estão internados em quartos na enfermaria e em tratamento.

Quatro dos cinco pacientes que estavam internados nas UTIs da Santa Casa com H1N1 confirmado, receberam alta neste final e início de semana. Eram três adultos e duas crianças na sexta-feira e o quadro se alterou drasticamente durante o final de semana. Uma jovem que estava entre os adultos recebeu alta médica e foi para casa, enquanto os outros dois adultos tiveram alta de UTI e foram para enfermarias.

Das duas crianças uma teve os tubos orotraqueais retirados no fim de semana e também recebeu alta da UTI na manhã de sábado. Dos cinco apenas a mais jovem, de um ano e nove meses, permanece em UTI e carece cuidados pela gravidade do caso. A paciente está entre os considerados de grupo de risco (menos de dois anos) e segue em tratamento padrão para a enfermidade.

A saída da UTI implica em considerável melhora do quadro clínico do paciente. Segundo os infectologistas responsáveis a alta da UTI significa que os parâmetros evoluíram em direção à normalidade, ou seja, clinicamente o paciente passa a contar com resultados de exames melhores e fisicamente evolui para, por exemplo, a independência de auxílio mecânico para respirar e fim da necessidade de tratamentos intensivos.

Os pacientes que recebem alta médica para irem embora é porque não apresentam mais nenhum risco que implique na necessidade de internação. Entre estes riscos está o da possibilidade da contaminação de terceiros, que não ocorre mais.