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Movimentos sociais lançam nota de repúdio à relatório final da CPI do Genocídio

O documento contestado por coletivos será votado na quinta-feira

6 JUN 2016 • POR Júlia de Freitas • 11h24
Membros da CPI do Genocídio. - Roberto Higa/ALMS

O relatório final da CPI que investiga a omissão do Estado de Mato Grosso do Sul nos Casos de Violência Contra Os Povos Indígenas de 2000 a 2015 não agradou os defensores dos indígenas no estado. Na conclusão, realizada na leitura do relatório final no último dia 2, os membros da Comissão isentam o governo do Estado pelos crimes ocorridos durante o período.

Segundo o documento apresentado pela deputada e relatora da comissão Antonieta Amorim (PMDB), não há provas necessárias para responsabilizar o Estado pelo crime de omissão ou ação nos casos de violência contra os indígenas.

Na terça-feira, 7, às 17 horas, termina o prazo estipulado aos integrantes que pretendem acrescentar informações ou contestar o relatório. O documento então segue para a votação, marcada para esta quinta-feira, dia 8.

O movimento "Ocupa Iphan", que organiza a ocupação que está ocorrendo no Iphan da cidade e o Coletivo Terra Vermelha, grupo que move ações em prol dos povos indígenas do Estado, manifestaram através de uma nota de repúdio, seu descontentamento em relação à conclusão do relatório da CPI. De acordo com a nota divulgada nas redes sociais, "trata-se de uma manobra política proposital que inviabiliza o fornecimento de informações importantes sobre a realidade de violências que afetam os povos indígenas de Mato Grosso do Sul".

Os movimentos afirmam que os membros da Comissão tentaram "maquiar" a realidade ao desconsiderar a responsabilidade do Estado já que desconsideram as ações de defesa de medidas que representam um retrocesso aos direitos indígenas feitas pelo Estado do Mato Grosso do Sul.

Para ler a nota completa, acesse:

https://www.facebook.com/notes/ocupa-iphan-ms/nota-de-rep%C3%BAdio-ao-relat%C3%B3rio-final-da-cpi-do-genoc%C3%ADdio/1723241191283342