Classificada como "situação cinematográfica", guerra na fronteira deixa Ponta Porã em choque
"Nunca imaginávamos que passaríamos por algo assim", disse vereador da cidade
16 JUN 2016 • POR • 09h12
O Vereador Caio Augusto (PSD), de Ponta Porã, informou que a situação na fronteira foi de perplexidade e pânico por conta dos fatos que aconteceram no dia de ontem, quando um grupo de criminosos fuzilou o empresário Jorge Rafaat e deu início a um tiroteio que causou, segundo fontes, quatro mortes na cidade de Pedro Juan Caballero. "Era uma coisa que nunca imaginávamos que iríamos passar", disse.
O alívio dos ponta-poranenses é de que não chegou a acontecer ações criminosas no lado brasileiro da fronteira. Isto muito se deve à ação da Polícia Militar em conjunto com a Polícia Federal. Por coincidência ou sorte, na mesma noite estava acontecendo a força-tarefa chamada de "Operação Ágata", uma ação que acontece a cada 3 meses nas regiões fronteiriças e tem o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e outros crimes na fronteira do Brasil. A polícia então, utilizou do aparato da operação e agiu rapidamente para manter a ordem dentro da cidade de Ponta Porã. Com o armamento, realizou um patrulhamento intensivo na linha da fronteira e rapidamente anunciou o toque de recolher na cidade.
"A polícia agiu rapidamente e com muita seriedade para acalmar a população e manter a ordem", disse o vereador. Ainda assim, Caio ressalta a importância de um apoio tanto do Governo do Estado quanto do Governo Federal para reforçar um policiamento que garanta a tranquilidade da população fronteiriça.
Reinaldo Azambuja também já manifestou seu pedido de apoio ao Governo Federal na manhã do dia de hoje, 16. Leia mais sobre o assunto: http://www.jd1noticias.com/politica/e-uma-guerra-aberta-entre-trafico-e-traficantes-diz-governador/19844/