Durante perseguição, policiais brasileiros e paraguaios poderão atravessar fronteira sem autorização

Países querem mover ação conjunta para batalhar contra o crime organizado

Nesta quinta-feira, o Ministro do Interior do Paraguai Francisco de Vargas, o comandante da Polícia Nacional, Crispulo Sotelo, e autoridades políticas e policiais do Brasil do Paraguai se reuniram em reunião para discutir a segurança da região fronteiriça.

A reunião foi convocada pela necessidade de discutir a segurança da região após os ataques e conflitos entre líderes do narcotráfico nas últimas duas semanas, que culminaram em mais de seis mortes.

O grupo decidiu que, para facilitar a prisão de pistoleiros fugitivos que atravessam a fronteira, os policiais de ambos os países não necessitem mais de uma prévia autorização para entrar no pais vizinho durante perseguição à criminosos. Na semana passada, dois paraguaios acusados de mata três homens em Pedro Juan foram para Ponta Porã, no Brasil. O acordo é o primeiro passo na tentativa de estabelecer uma ação conjunta entre os países para um efetivo combate ao poder do crime organizado na região.

O acordo verbal foi firmado porém a situação deve ser oficializada através de uma lei. Outras reuniões ainda devem acontecer para aprofundamento das discussões.