“Reinaldodependência”: Entrada do governador na campanha é fundamental para viabilizar Rose
25 JUN 2016 • POR da Redação • 07h09
A pré-candidatura de Rose Modesto (PSDB) à prefeitura atingiu um patamar intermediário em todas as pesquisas. Ela está acima dos dez por cento em todos os levantamentos, oscilando pouco acima em outras, mas sempre dentro deste patamar.
A postulação já existe e é temida, de fato, pois está sendo atacada por órgãos de comunicação, próximos à prefeitura de Bernal. Em política, quando você se torna alvo é uma evidência claro de que está incomodando.
Para sonhar em vencer, porém, Rose tem uma ladeira a subir para alcançar o patamar de trinta pontos, em que estão seus adversários mais fortes, Alcides Bernal e Marquinhos Trad (ou o ex-prefeito Nelsinho).
Para isso, Rose terá que contar com um fator, o apoio determinado e aguerrido do governador Reinaldo Azambuja. Com isso ela terá não somente o apoio estrutural da máquina estatal, mas somará em seu favor um exército de cargos de confiança como cabos eleitorais e um time que vem tendo bom desempenho nas eleições em Campo Grande, já que “bateu na trave” em 2012, ficando a um ponto percentual de ir para o segundo turno, e venceu a eleição na capital para governador.
Esse contingente só entrará de corpo e alma na eleição, e de forma decidida, no momento em que o próprio governador também o fizer.
É evidente que verbalmente tudo isso já deve estar acertado, mas, para quem está atrás, melhor que ocorra logo.
O aval pessoal de Reinaldo, principalmente junto à classe média da capital, também terá peso, pois ele tem tido apoio bastante vistoso junto a esse segmento nas últimas eleições, servindo como referência inclusive, uma espécie de “fiador” da candidatura tucana.
O momento ideal para se atirar é tão importante quanto o tanto de “munição”, que a tucana acrescentará a seu arsenal. Essa campanha tem novas regras, será bem mais curta, os horários gratuitos de rádio e televisão, por exemplo, durarão apenas 35 dias. É melhor Rose Modesto se apressar, fechar logo suas coligações e “mudar-se” para as ruas.