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Falta equipamento nas unidades da Capital, acusa Conselho de Odontologia

26 JUN 2016 • POR • 12h14

Outro erro de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) levou a falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual) nas unidades de saúde do município. A posição oficial da Sesau é que o material deveria chegar bem antes do prazo que estipulou (sexta, 24), pois o produto já havia sido adquirido, mas houve uma alteração na rubrica que levou tudo para outro setor da prefeitura. A Secretaria culpa a burocracia.

O CRO-MS (Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul) protocolou na quarta-feira, 22, um ofício na Secretaria de Saúde de Campo Grande pedindo esclarecimentos sobre a falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual) nas unidades de saúde do município.

O Conselho recebeu denúncias de profissionais da odontologia que estariam em falta equipamentos essenciais durante o atendimento do paciente, como luvas, máscara, touca e ósculos de proteção. Diante à informação, o Conselho protocolou o pedido de esclarecimentos na Secretaria de Saúde de Campo Grande.

O CRO-MS destaca que os equipamentos de proteção individual são itens de suma importância para a segurança dos profissionais e pacientes e que a falta desses EPI's coloca em risco a integridade dos profissionais.

Conforme o Código de Ética Odontológica, o profissional tem direito de se recusar a trabalhar nessa condições:

Artigo 5º- Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas:

IV - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres;