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Barraco à vista - Mãe vai devolver kit escolar "usado" para Bernal

8 AGO 2016 • POR Liziane Berrocal • 11h12
Material veio usado e com nome

Além da demora em receber os kits escolares, pais de crianças em escolas municipais reclamaram nas redes sociais que alguns dos kits entregues para os alunos vieram já usados. Esse foi o caso da filha de Josimara Brandini. A filha dela estuda no quarto ano da escola Etalívio Pereira Marins no Jardim das Cerejeiras. 

“Os lápis de cor, caderno e borracha vieram com nome de Eduardo, veio material com nome de outras crianças. Recebi cadernos rabiscados com nome de “Lidia” outro escrito “Tamira” e você vê que é coisa usada mesmo. Além de entregar no começo do terceiro bimestre, ainda entrega tudo estragado”, indigna-se. A menina recebeu o kit na última sexta-feira e quando a mãe foi arrumar o material da filha, ela disse que tinha coisas estragadas. 

“Mas achei que era tipo uma régua, como aconteceu no caso do meu filho, que estuda na mesma escola. Mas na sala dela teve mais crianças que receberam kits que já parecem usado, porque teve apontador que veio com o lixinho”, conta a mãe. 

Com isso, a mãe postou a imagem nas redes sociais e enviou um e-mail reclamando para a Semed que pediu que ela aguardasse novo contato. 

“Será q alguém pode me explicar o q aconteceu? Na verdade gostaria que alguém explicasse isso pra minha filha, pois foi ela quem recebeu cadernos rabiscados, giz d cera destruídos, apontador, borracha e lápis usados e nomeados. 

Na verdade eu não entendo, ou melhor prefiro não entender, pois trabalho de domingo a domingo para poder dar algum conforto para meus filhos, pagar minhas contas e os impostos e enquanto papai do céu me der forças será assim. 
Não sou obrigada a aceitar isso, e sei que muitos não tem condições e mesmo assim se viraram e conseguiram os materiais para o início do ano, no entanto a única coisa q peço é q se alguém recebeu material nessa condição não se cale, é um direito nosso. Eles se comprometeram a fazer. O que minha filha recebeu vou levar na prefeitura. Eles devem estar precisando mais do que nós”, reclamou.
A reportagem enviou o questionamento para a Semed e aguarda posicionamento.